sexta-feira, julho 30, 2010

Aconteceu o 2º Encontro de Amigos de Chico Xavier em Guaxupé/MG

2 º ENCONTRO DE AMIGOS DE CHICO XAVIER EM Guaxupé / MG




Texto: Cleide Bucalon
Revisão: José Aparecido
Fotos e Vídeos: José Aparecido

No ano em que comemoramos o centenário de  Chico Amor Xavier, foi realizado nos dias 24 e 25 de julho o 2º Encontro dos Amigos de Chico Xavier, na cidade de Guaxupé/MG.

RECEPÇÃO e crachás


Espíritas de 51 cidades se reuniram e vivenciaram momentos únicos, de aprendizado, confraternização, alegrias, encontros e reencontros.


A felicidade estava estampada no sorriso franco, no abraço que foi fartamente distribuído, na recepção amorosa da equipe organizadora, que acolheu a todos de forma carinhosa e especial.

Logo na entrada todos foram recebidos com muita música através do carinho do GRUPO VOCAL HAYDÉE PASQUA dando as boas vindas. A festa Espiritual estava apenas começando.



A abertura foi feita pelo querido Ismael Batista, que não mediu esforços para a realização deste Encontro. Orson Peter Carrara, da cidade de Matão, saudou a todos com o tom do que seria o evento em breves momentos na abertura, ressaltando que não estávamos lá para idolatrar o homem Chico Xavier, mas por reconhecer seu trabalho em favor da nossa Doutrina. Num trabalho minucioso, apresentou slides com a capa de todos os livros da psicografia abençoada do nosso Chico Amor Xavier.




A abertura musical foi do cantor de Araraquara Sérgio Sanchez, que cantou e encantou com sua voz doce e suave o ambiente harmonioso transbordava em bênçãos.



Na seqüência, nossa querida Ditinha Calixto, da cidade José Bonifácio/SP, fez a abertura da tarde com sua palestra “Trabalho, condição para a felicidade”; sua exposição nos levou as lágrimas, de uma forma simples, mas com consistência, embasada nos ensinamentos da doutrina e nos mostrou as três forças que precisamos desenvolver, a Família, o Trabalho e a Religião. O foco estava no trabalho, que nos conduzirá sempre ao nosso progresso, e nas formas que podemos desenvolver dentro e fora do movimento espírita. Aí pensamos, o que o próximo expositor irá nos trazer?

 


Augusto Cantúsio Neto, da cidade de Campinas, iniciou seu trabalho lindamente. Trouxe a Família como tema da sua exposição “Constelação Familiar” onde fez uma belíssima explanação de forma clara e objetiva, em uma linguagem que falava aos nossos corações.


Quando Carlos Augusto Abranches, de São José dos Campos/SP, iniciou a sua exposição, percebemos que a trilogia iniciada por Ditinha seria lindamente concluída. Carlos trouxe como tema “A atualidade de Chico Xavier – Reflexões sobre o homem do futuro”, falou da filosofia e da religiosidade presente



Os três palestrantes se conheceram no dia do evento, e sem combinarem nada, deixaram explícitos todos os caminhos, para que tenhamos coragem de segui-los, trabalharmos sempre e confiarmos na espiritualidade que muito nos auxilia.



Quando o casal de cantores de Uberaba, Sérgio Santos e Marlene, iniciaram sua apresentação, recebemos um beijo de saudades do nosso Chico Amor Xavier, e quando Sérgio apresentou seu repertório de músicas infantis, a alegria envolveu a todos, e a participação foi geral, com muito reconhecimento.



Para encerrar as atividades do primeiro dia, o grupo de Teatro Operários do Palco encenaram a peça “Herdeiros do Novo Mundo”, baseado no livro de André Luiz Ruiz. Saímos do local com alegria e com o corpo e alma em festa.



Quando chegou a manhã de domingo, fomos recebidos com um café musical, em que Sérgio Santos e Marlene atendiam a todos os nossos pedidos; enquanto isso, Sérgio Sanchez preparava suas canções de acordo com o que vivenciamos no dia anterior.


Na sequência, Orson Peter Carrara iniciou sua exposição com o tema  Reencarnação, fomos surpreendidos com uma linda história baseada no livro “A Volta” que conta a história da reencarnação de um piloto americano que morreu nos conflitos da 2º Guerra, quando foi abatido pelos japoneses; novamente as lágrimas aconteceram e, ainda agora quando escrevo estas linhas, a emoção chega.



Para concluir, a amada Paula Zamp fez um show no encerramento, apresentando informações preciosas cantando e encantando a todos e, por vários momentos, a platéia explodiu em lágrimas e aplausos, em reconhecimento ao seu trabalho, e no final recebeu uma mensagem mediúnica maravilhosa que você poderá conferir na Rede Amigo Espírita www.amigoespirita.ning.com.br





Finalizando o encontro, os quatro cantores, Sergio Sanchez, Sérgio Santos, Paula Zamp e Marlene, cantaram lindamente ladeados pelos expositores, organizadores e representantes do Coral Haidê.

Um delicioso almoço de confraternização foi oferecido aos participantes no Centro Espírita Nova Era.




Não tem como sair de um Encontro deste, em que tantas bênçãos foram proporcionadas a todos Encontristas, e não renovar o desejo de estar presente no 3º Encontro dos Amigos de Chico Xavier.



Já sentimos saudades dos momentos vividos e, se DEUS nosso Pai de Amor e JESUS Amado Amigo e Mestre nos permitir, estaremos novamente nas primeiras fileiras do Encontro, desfrutando momentos de luz.



Abaixo a mensagem mediúnica no encerramento do evento e a relação de vídeos que gravamos e que poderá assistir





Final do 2º Encontro "Amigos de Chico Xavier" - Guaxupé/MG 2010 - Música: Jesus Cristo - http://amigoespirita.ning.com/video/final-2-encontro-amigos-de

Sérgio Sanchez na abertura do 2º Encontro de Amigos de Chico Xavier em Guaxupé/MG http://amigoespirita.ning.com/video/sergio-sanchez-na-abertura-do

Palestra "Trabalho: condição para a felicidade" com Ditinha Calixto

http://amigoespirita.ning.com/video/palestra-trabalho-condicao

 

Palestra Constelação Familiar com Augusto Cantusio no 2º Encontro Amigos Chico Xavier Guaxupé/MG - http://amigoespirita.ning.com/video/palestra-constelacao-familiar

 

Palestra "A Atualidade de Chico Xavier - Reflexões sobre o Homem do Futuro" com Carlos Abranches - http://amigoespirita.ning.com/video/palestra-a-atualidade-de-chico

 

Música Nossa Senhora com Paula Zamp, Sérgio Santos e Marlene - Encontro Amigos de Chico Xavier - Guaxupé/MG 2010 - http://amigoespirita.ning.com/video/nossa-senhora-encontro-amigos

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Divulgar, Instruir e Unificar.

  

segunda-feira, julho 19, 2010

Palestras, Seminários e entrevista com Anete Guimarães


Durante os dias 16 a 18 de Julho esteve em nossa região a oradora Anete Guimarães, da cidade do Rio de Janeiro.   Anete é filha de Ana Jaicy e Geraldo Guimarães e realizou 4 palestras e 2 seminários.
Estive presente gravando 2 palestras e 2 seminários. No sábado (17/07), o seminário “O que é Espiritismo” na Sociedade Espírita Maria de Nazaré em Palmeira D´Oeste.

No domingo de manhã realizou seminário  “O Comportamento e a Educação do Espírito” no  17º EMERJ – Encontro de Mocidades da região de Jales.


O Encontro contou com a presença das seguintes mocidades e cidades:  Mocidade Espírita Ivan de Albuquerque de Jales, Mocidade Amor Além da Vida de Santa Fé do Sul, Mocidade João Batista de Palmeira D`Oeste, Mocidade Espírita Luz e Amor do Centro Kardecista Luz e Amor de Jales, Mocidade Espírita Jerônimo Mendonça da cidade de Auriflama, Mocidade da Sociedade Espírita Allan Kadec de Jales, Mocidade Espírita Joanna de Angelis do Grupo União Espírita Caminho da Esperança de Jales e Mocidade André Luiz da cidade de Santa Albertina.
A noite a palestra “Emoções” aconteceu no Grupo Espírita Maria Dolores e encerrou na segunda com palestra “Reencarnação” no Grupo União Espírita Caminho da Esperança, onde ambas estive presente e gravei.   Estar com Anete é bom demais, sua simpatia e seu conhecimento faz que cada minuto seja bem aproveitado, aprendemos mais. 

 Anete em entrevista

Aproveitei e realizei uma entrevista com perguntas formuladas pelos internautas, membros da REDE AMIGO ESPIRITA www.amigoespirita.ning.com
Abaixo os vídeos disponíveis até o momento, aguardem em breve mais um seminário e uma palestra.

Seminário "O Que é Espiritismo" - 1ª parte

Seminário "O Que é Espiritismo" - 2ª parte

Palestra "Reencarnação"

sexta-feira, julho 09, 2010

DEVE-SE PUBLICAR TUDO? E DIVULGAR TUDO QUE SE PUBLICA?


DEVE-SE PUBLICAR TUDO?

E DIVULGAR TUDO QUE SE PUBLICA?

Por: Cintra e Castilho

            Consideramos extraordinário o exemplo de Yvonne A. Pereira que, tendo recebido mediunicamente o livro “Memórias de um Suicida”, engavetou-o porque tinha dúvidas quanto ao conteúdo da obra. Somente depois de mais de 20 anos é que o entregou à editora, após revisão espiritual de Leon Denis.
            Hoje, porém, é fácil observar que muitos médiuns não procedem da mesma maneira, enviando apressadamente para publicação tudo que recebem do plano espiritual.
            Daí um grande número de obras que não merecem ter sido publicadas por divulgarem violência, sensualidade, assuntos escabrosos, explicações anti-doutrinárias e temas excessivamente repetidos. Ou apresentam linguagem confusa e até contradições. Além disso há um número crescente de instituições assistenciais espíritas editando livros com o objetivo único de obter recursos financeiros sem avaliar devidamente o conteúdo de tais obras, o que, a nosso ver, contraria a finalidade superior do livro espírita, pois segundo Emmanuel "o livro espírita já é caridade em si mesmo”.
            Diante desta situação, julgamos oportuno consultar a opinião de Allan Kardec, que tratou o problema em dois na Revista Espírita: “Deve-se publicar tudo quanto dizem os espíritos?” (nov./1859) e “Exame das comunicações que nos enviam”(mai./1863), os quais recomendamos aos médiuns psicógrafos, escritores, editores e redatores de jornais espíritas.
            Após uma leitura atenta dos dois artigos, destacamos, com algumas adaptações, as seguintes observações, denominando-as de critérios para análise de matéria destinada a publicação.

1 – Não aceitar cegamente textos mediúnicos sem um controle severo. Publicar sem exame, ou sem corretivo tudo quanto vem dos espíritos, seria dar prova de pouco discernimento;
2 – Ao lado de comunicações francamente más, outras há que são simplesmente triviais ou ridículas. Tais publicações têm inconveniente de induzir em erro pessoas que não estejam em condições de aprofundar-se e de discernir entre o verdadeiro e o falso;
3 – Há comunicações que podem prejudicar gravemente a causa que pretende defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários;
4 – A importância que, pela divulgação, é dada às comunicações de espíritos inferiores os atrai, os excita e os encoraja;
5 – Os bons espíritos ensinam mais ou menos a mesma coisa por toda a parte, porque em toda parte há os mesmos vícios a reformar e as mesmas virtudes a pregar. Por isso, há centenas de lugares onde se obtém coisas semelhantes, e que é poderoso de interesse local pode ser banalidade para a massa;
6 – Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal, mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais. Convém, portanto, rejeitar tudo quanto, pela sua condição particular, só interessa àquele a quem se destina. E também tudo quanto é vulgar no estilo e nas idéias, ou pueril pelo assunto;
7 – Mesmo a pessoa mais competente pode enganar-se: tudo está em enganar-se o menos possível. Há espíritos que se comprazem em alimentar em certos médiuns, a ilusão de que não estão sujeitos a enganos. Por isso, nunca seria demais recomendar a estes não confiar em seu próprio julgamento. Nesse sentido, os grupos são importantes pela multiplicidade de opiniões que neles podem ser colhidas. Aquele que, nesse caso, recusasse a opinião da maioria, julgando-se mais esclarecido que todos, provaria superabundantemente a má influência sob a qual se acha;

8 – Ao lado de alguns bons pensamentos encontra-se, por vezes, idéias excêntricas, traços inequívocos da mais profunda ignorância. Nesta espécie de trabalho mediúnico é que mais evidentes são os sinais da obsessão, dos quais um dos mais freqüentes é a injunção da parte do espírito de os fazer imprimir;
9 – Nenhuma precaução é excessiva para evitar publicações lamentáveis. Em tais casos, mas vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa;
10 – Publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil. Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mal em vez de bem;
11 – Uma consideração não menos importante é a da oportunidade. Comunicações há cuja publicação é intempestiva e, por isso mesmo, prejudicial. Cada coisa deve vir a seu tempo;
12 – Não se trata de desencorajar as publicações. Longe disso. Mas mostrar a necessidade de rigorosa seleção do material. Aplicando estes princípios às comunicações a ele enviadas até maio de 1863, Kardec classificou-as, obtendo as seguintes conclusões:

a)     Em 3.600, mais de 3.000 eram de moralidade ireprochável;
b)     Desse número, menos de 300 poderiam ser publicadas (menos de 10%);
c)     Apenas 100 apresentavam-se de mérito inconteste. Quanto aos originais produzidos por encarnados , em cerca de 30, Kardec encontrou 5 ou 6 de real valor. Conclusão de Kardec: “no mundo invisível como na terra, não faltam escritores, mas os bons são raros.” Estes  critérios de Kardec, propostos para análise de viabilidade de publicações espíritas, são perfeitamente aplicáveis aos divulgadores no exame das obras já editadas.
Na verdade, o livro espírita deve ser examinado em diferentes níveis, sendo a passagem para o nível seguinte condicionada à aprovação nos anteriores, até chegar ao leitor. Pode-se citar os seguintes níveis principais:
a)     Autor encarnado ou espírito e médium (Autocrítica)
b)     Editor (incluindo-se as revisões gramaticais e gráficas)
c)     Distribuidor
d)     Divulgador

Esta sequência, entretanto, nem sempre é observada em uma, algumas ou, lamentavelmente, em nenhuma das etapas. Mas como a nossa doutrina proporciona ampla liberdade à criatura, lembremos o dito do Mestre: “A cada um segundo a sua própria consciência”.
Nestas etapas em cadeia, a tarefa do divulgador reveste-se de especial importância, na medida em que representa a última oportunidade de se evitar a difusão de obras clara ou potencialmente prejudiciais aos postulados doutrinários básicos. Estamos conscientes de que o problema apresenta aspecto delicado. Mais uma razão para enfrenta-lo com serenidade, sim, mas com determinação. Do contrário, Kardec não teria tido o cuidado de passar à posteridade suas observações, conclusões e recomendações. É preciso haver um conjunto de critérios seletivos para aquilo que circula no âmbito de um movimento de porte e das responsabilidades do espiritismo. Não nos cabe impedir de que os textos inaceitáveis sejam lidos, mesmo porque cada um assume a responsabilidade pelo que faz ou permita que faça.
Entendemos, contudo, que é dever e direito do espírita consciente rejeitar a obra que lhe pareça inadequada, sem necessidade de nenhum comitê de censura e emitir listas
condenatórias.
Por isso conclamamos os idealistas da área de divulgação do livro espírita a não ignorarem esta questão.
(transcrito do Jornal Macaé Espírita, edição de julho/agosto de 1992, página 3)