terça-feira, março 30, 2010

Ana Maria Braga conversa com Nelson Xavier e Marcel Souto Maior sobre Chico Xavier

Na manhã desta terça-feira (30/03) o Programa Mais Você apresentado por Ana Maria Braga recebeu o ator Nelson Xavier, que interpretou Chico Xavier no filme que estréia nesta sexta-feira (02/03), o jornalista Marcel Souto Maior, autor do livro "As vidas de Chico Xavier", que foi a base para o filme; e o Juiz Orimar de Bastos, responsável pela absolvição de duas pessoas baseada em cartas psicografadas por Chico Xavier.
Foram 29 minutos de entrevista que você poderá conferir em três partes.
Na primeira parte Nelson Xavier contou que já chegou a ser confundido com Chico Xavier e que isso até o irritava. Apesar de sua mãe ser espírita Nelson sempre ignorou Chico, achando que ele era apenas um médium famoso. Isso foi até ler o livro do Marcel. Quando li fiquei transtornado. A vida dele foi comovente. Cheguei a chorar. Aí tudo mudou. Liguei para o Daniel Filho e pedi o papel”, disse Nelson. O ator contou que viajou para Uberaba para conhecer a vida de Chico. “E foi só emoção. O Chico foi um santo”, explicou. 
Já Marcel Souto Maior ressaltou que o filme não tem a intenção de converter ninguém ao espiritismo. “É o filme sobre a história deste homem que passou por tantas coisas na vida. Tivemos muitas histórias interessantes nas filmagens. Sentimos cheiro de rosas, por exemplo”, falou.  Marcel apresenta o lançamento de seu livro “CHICO XAVIER, O FILME, que conta os bastidores do filme Chico Xavier, repleto com muitas fotos.
                      Na segunda parte, o juiz Orimar de Bastos disse que foi surpreendido ao ver, no processo da morte de Maurício Garcês, uma carta psicografada do Chico. “Entendi que o acusado não teve a intenção de matar Maurício. Foi acidente”, contou.  O juiz presenteia Ana Maria com o livro que acabou de publicar,  “O JUSTO JUIZ, HISTÓRIA DE UMA SENTENÇA”, que conta como foi o processo e a absolvição.
             Na terceira parte Ana Maria Braga mostra alguns vídeos do arquivo da emissora sobre Chico Xavier, entre elas a mensagem que Chico Xavier gravou alguns meses antes de desencarnar para Ana Maria, que encerra dizendo uma mensagem lindíssima de Chico Xavier. Realmente foi um programa emocionante.  

segunda-feira, março 29, 2010

Entrevista com Nelson Xavier pela RBS TV

O Jornal do Almoço (RBS TV) entrevistou Nelson Xavier, ator que interpreta Chico Xavier, no dia da pré-estreia em Porto Alegre.

Arnaldo Rocha (amigo, esposo de Meimei) fala sore Chico Xavier.

Arnaldo Rocha, grande parte dos espíritas sabe de sua amizade com Francisco Cândido Xavier, por isso gostaríamos de iniciar nossa entrevista pedindo a você que narre o seu primeiro encontro com o médium de Pedro Leopoldo.

Foi na tarde de 22 de Outubro de 1946, exatamente 21 dias após o desencarne de Irma de Castro, nossa querida Meimei.

Artigo: A SE EU SOUBESSE !!!!!!!!!

Pedro de Almeida Lobo
Campo Grande/MS

Essa é uma expressão que vem tardiamente, por quem sente arrependimento, remorso, frustração, culpa, indignidade, dores e sofrimentos causados por atitudes que poderiam ser evitadas.
Existe um meio apropriado para precaver-se contra tudo isso pela consciência reta, coração que ama e mãos que trabalham, no bem-servir.
Consciência reta. Na consciência está escrita a Lei de Deus. Por analogia, possui um “depósito” chamado subconsciente onde estão catalogados os efeitos frutos do pensamento. Não é exagero lembrar-se de que todo pensamento cria uma realidade para quem pensou. Quem pensa não é a mente. É o espírito (alma). É o ser pensante do Universo. Não exista nada no passado ou existirá no futuro que não tenha sido pensado no presente. Portanto, para evitar perturbações é de bom alvitre que se no bem.

Coração que ama. Antigamente pensava-se que o coração fosse a fonte das emoções. O que não é verdade. Emoção é o pensamento em ação. Portanto é o espírito responsável pelas emoções. Cuidado com elas. Quando se ama as reações são benfazejas. Caso contrário, nefastas.

Mãos que trabalham. Está provado que o trabalho com objetividade, dignidade e com objetivo único da prática da misericórdia, da compaixão e da caridade é um dos mais importantes instrumentos para dignificar u ser humano.

Essas três condicionantes foram ditas por Buda em épocas bastante recuadas das que vivemos atualmente. Todavia, por trazerem verdades verdadeiras, nas suas intimidades, tornaram-se imortais seus significados.

Elas deveriam ser utilizadas normalmente por todas as pessoas físicas ou jurídicas. Notadamente aquelas que têm o dever maior de cuidar da “res- pública”.

Parece que lamentavelmente alguns desses aproveitadores insanos poucos lêem. Esquecem rapidamente ou fazem vistas e ouvidos de mercadores. Vivem sonados. Entretanto, quando estiverem recebendo a justa punição prevista no Código Divino, pelo menos alguns, tentarão justificar suas indignidades com essa expressão. “A se eu soubesse”. 

 Pedro de Almeida Lobo é tenente coronel do exercito, representante da Cruzada dos Militares Espíritas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (CME-MT/MS), dirigente e orador espírita em Campo Grande (MS)

Artigo: Quem não se comunica...


QUEM NÃO SE COMUNICA...
                                

Joana Abranches
Vitória/ES
                                       

Há 152 anos a Doutrina Espírita vem consolidando a sua credibilidade no mundo, sobretudo, porque as descobertas científicas têm caminhado, passo a passo, com muitas das verdades já há tanto propagadas por Kardec.  Avançamos. Se ontem as pessoas corriam dos espíritas, hoje correm para nós, atrás de respostas que só “O Consolador” pode dar.

Mais que nunca é preciso divulgar o Espiritismo. Mas divulgar não é empurrar material doutrinário goela abaixo. É antes de tudo comunicar-se, estabelecer empatia imediata com o receptor, despertar interesse inicial, contínuo e gradativo pelo material apresentado, é fazer-se entender e sentir. Assim, há que se ter uma abordagem minimamente adequada, para que se consiga tocar a alma e chegar à razão.

Neste ponto, faz-se urgente uma reflexão. Conseguiremos nós, espíritas, alcançar corações e mentes, em pleno século XXI, sem atualizar nossas formas de comunicação?

A pretexto de fidelidade doutrinária, campeia entre nós um linguajar monótono e obsoleto. Incrivelmente, ainda há quem acredite que ser fiel à codificação se resume à manutenção da linguagem utilizada pelo codificador no século retrasado ou à continuidade das mesmas formas de expressão utilizadas nas décadas de 40 a 60 - apogeu da produção mediúnica de Chico Xavier – causando à incômoda impressão de que estamos parados  no tempo.

Outro dia, lendo o editorial de um periódico federativo, dei de cara com a palavra “efemérides” - entre outras expressões arcaicas que recheavam o texto - e fiquei a pensar que se a mim, que já passei dos cinqüenta, soa estranho, que dirá ao pessoal da nova geração, o qual certamente teria que dar tratos à bola para decifrar o que significa tal “palavrão”, já praticamente extinto nos dias de hoje.

Essas situações comprometem de pronto a continuidade da leitura, pois a chamada leva a pressupor – e com razão – um texto maçante. Quem vai se interessar por matérias cujos termos remetem ao tempo dos nossos bisavós, o que - com todo o respeito que devemos aos nossos ascendentes - nada tem a ver com os anseios do momento presente?

Como podemos querer o aval da comunidade científico-tecnológica, se em plena era virtual ainda insistimos em chamar planeta de “orbe”, só porque Emmanuel, na década de 50 – quando esse termo ainda estava em uso - assim o fez? Se, rebuscadamente, nos referimos à sociedade “hodierna”- citada por Joanna de Ângellis - quando poderíamos simplesmente utilizar o termo “moderna”, de muito mais fácil compreensão? Passa da hora de aposentarmos os ósculos, amplexos, destras e outras expressões “jurássicas”. Ou a gente acompanha os novos tempos ou vai ficando para trás, sob a pecha da alienação.

Não pretendemos aqui fazer a apologia das gírias, do modernismo inconseqüente. Mesmo porque a palavra escrita ou falada na norma culta, dentro de uma relativa formalidade, é passaporte certo para a credibilidade. Mas precisamos repensar o nosso linguajar enquanto palestrantes e redatores espíritas, para que não nos escondamos numa espécie de dialeto esquisito que só leva à estagnação e ao isolamento. Se não devemos vulgarizar a palavra a pretexto de atingir a massa, tampouco devemos permanecer como se o tempo não tivesse passado para nós.

Se tudo o que mais almejamos é universalizar o conhecimento espírita, por que não utilizar uma linguagem mais coloquial e interessante? Desde que se tenha o zelo necessário para que não haja distorções no conteúdo doutrinário, por que não adaptar textos antigos para uma linguagem moderna, facilitando assim o seu entendimento às novas gerações e àqueles que têm maior limitação intelectual?

Alguns companheiros são resistentes às adaptações, por entender que a manutenção de termos difíceis provoca um enriquecimento da linguagem. Mas, imaginemos alguém - ainda engatinhando no conhecimento espírita - que buscando consolo num momento de dor, se depara com uma linda e consoladora mensagem, porém, cheia de termos rebuscados, que exijam o uso do dicionário. A necessidade de parar tantas vezes para buscar o significado das palavras, certamente esvaziará o impacto emocional do conteúdo, esfriando o coração do leitor. Emoção cortada, alma frustrada, objetivo perdido.

O nosso compromisso é com a formação espiritual e não acadêmica. Embora tenhamos o dever de nos expressar elegantemente e estimular doutrinariamente o aprimoramento do saber, contribuindo assim - e muito – também para a intelectualização do ser, o que precisamos entender é que, definitivamente, trabalhar aquisição de vocabulário e erudição não é a nossa prioridade. Nossa prioridade é esclarecer e consolar, com vistas ao progresso moral dos seres, e ninguém esclarece ou consola sem usar de clareza e simplicidade.  Portanto, didaticamente, simplifiquemos a nossa fala, a nossa escrita, façamos o nosso papel de facilitadores das verdades espirituais e deixemos às escolas do mundo o papel que lhes cabe.

Sob pena de perdermos o trem da história, há uma contradição que precisa ser vencida pelo movimento espírita. Uma doutrina evolucionista por princípio, não pode e não deve ficar parada no tempo. Termos novos são criados a todo o momento para coisas novas. Termos antigos são substituídos a todo instante por outras nomenclaturas. Caminhamos, hoje, para uma democratização do conhecimento. O que antes era privilégio de uma casta intelectual, agora é direito de todos. Isto significa distribuição mais justa da informação e oportunidades igualitárias, correspondendo aos ideais de justiça e igualdade defendidos pelo Espiritismo. Então, não faz sentido uma elitização que só retarda a colheita dos frutos semeados.

O mundo gira, o progresso está aí, e a lei é de evolução em todos os sentidos. Descomplicar é a palavra de ordem para quem quer “colocar a candeia sobre o alqueire.” Não há mais espaço para termos antiquados, que soam até mesmo de forma ridícula a quem os lê. É inadiável escolher. Ou continuamos a bater na tecla de uma erudição exibicionista a fim de, aqui mesmo, receber o galardão ou optamos pela pedagogia simples de Jesus, cujas parábolas demonstram estratégia impar para alcançar o interesse e o entendimento popular quanto às verdades espirituais que veio trazer.

Nesse momento difícil de transição, em que milhares de irmãos nossos precisam, desesperadamente, estabelecer um link emocional e cognitivo imediato com as verdades consoladoras do Espiritismo, não há mais lugar para comportamentos arraigados a tradições pueris.

Deixemos fluir a simplicidade culta que nos fará fiéis articuladores da verdadeira divulgação, aquela que de fato acontece, que dá resultados palpáveis, pois fala simultaneamente ao cérebro e à sensibilidade. Só assim estaremos cumprindo efetivamente o papel de colaboradores do mundo invisível, junto ao aprimoramento moral contínuo da sociedade na qual estamos inseridos, aqui e agora.

Coloquemos em prática, na íntegra, as recomendações contidas no cap. XII, item 10 do ESE, à página “O Homem no Mundo”, que nos chama à realidade temporal em que vivemos na Terra, ao conclamar: “Vivei com os homens do vosso tempo, como devem viver os homens.”

E - há que se admitir - numa vida de inter-relação, respeito e comunicação fazem toda a diferença.
 

*Joana Abranches é Assistente Social, escritora e Presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno            Vitória/ESjoanaabranches@gmail.comamorefraterno@gmail.com


 

Globo News Especial - O médium Chico Xavier


Gravei o programa Globo News Especial exibido no dia 28/03/2010 sobre o médium Chico Xavier. O programa faz uma grande reportagem de campo sobre o fenômeno Chico Xavier e reconta toda sua trajetória. O editor e repórter Claufe Rodrigues vai a Pedro Leopoldo e Uberaba, cidades mineiras em que Chico nasceu e viveu, visita a antiga casa, locais de trabalho, casas de amigos e parentes e centros espíritas e instituições de caridade que o médium frequentava.









domingo, março 28, 2010

Programa Transição - Chico Xavier


Gravei e postei o programa Transição nº 77 exibido pela Rede TV no dia 28/03/2010. Mario Mas entrevista Divado Pereira Franco e o tema é CHICO XAVIER. Nesta primeira parte Divaldo fala sobre o médium Chico Xavier, quando decidiu seguir o espiritismo, quando iniciou a tarefa mediunica, qual a importância de Chico na divulgação do Espiritismo, o intercâmbio de Chico com a espiritualidade e sobre a saúde do médium. 


Na segunda parte do programa Divado fala sobre a contribuição de Chico Xavier para a espiritualidade, o exemplo de Chico aos espíritas, o homem e o médium e os seus amigos.


Nesta terceira parte Divaldo fala sobre a mediunidade de Chico Xavier, a intimidade e a vida do médium.


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sábado, março 27, 2010

sexta-feira, março 26, 2010

Chico Xavier, entre o enigma e a Fé

Programa ARQUIVO N apresentado pela Globo News no dia 24/03/2010. Uma série de programas especiais que mostra como viveu o médium mais famoso do Brasil e como os jornalistas encararam o desafio de decifrar os mistérios de Chico Xavier. Não percam os próximos que estarei editando e postando esta semana aqui no Blog Amigo Espírita.




A Proliferação de Obras Mediúnicas




O MOVIMENTO ESPÍRITA TEM SIDO INVADIDO POR UMA ENXURRADA DE PUBLICAÇÕES QUE TRAZEM A INFORMAÇÃO DE SEREM MEDIÚNICAS. TEMOS VISTO QUE OS DIRIGENTES, VÁRIOS DELES, NÃO UTILIZAM QUALQUER CRITÉRIO DE SELEÇÃO DOUTRINÁRIA. O QUE NOS ACONSELHA?
Vem ocorrendo uma coisa muito curiosa, pela qual, alguns espíritas desavisados, de alguma maneira, são responsáveis: se o livro é de um autor encarnado, não se lê, porque é como se ele não tivesse autoridade de expender conceitos em torno da Doutrina. Mas, se é um livro mediúnico, ele traz um tipo de mística, de uma chancela, e as pessoas logo acham que é o máximo. Adotam esse livro como um Vade Mecum, trazendo coisas que chocam porque vão de encontro aos postulados básicos do Espiritismo.
                Entra agora uma coisa que é profundamente perturbadora: o interesse comercial. Vender o livro para ganhar dinheiro, sob a justificativa de que as Casas Espíritas necessitam de recursos. Para atender as necessidades, vendem obras de autoajuda, de esoterismo, de outras doutrinas, quando deveríamos cuidar de divulgar as obras do Espiritismo, tendo um critério de coerência...

Verificamos, neste momento, essa enxurrada perniciosa, porque saem mais de cinqüenta títulos de obras pseudomediúnicas por mês, pelo menos que nos chegam através dos catálogos, tornando-se impossíveis de serem lidas. O que ocorre? Eu recebo entre 10 e 20 solicitações mensais, pedindo aos Espíritos prefácios para obras que ainda estão sendo elaboradas.  A pressa desses indivíduos de projetar a imagem, de entrarem nesse pódium do sucesso é tão grande que ainda não terminaram de psicografar - quando é psicográfica - ou de transcrevê-la, quando é inspirada, ou de escrevê-la, quando é do próprio punho, de própria concepção, já preocupado com o prefácio. Eu lhes digo: Bom, aos Espíritos eu não faço solicitações. Peço desculpas por não poder mandar o prefácio desejado. Espere, pelo menos, concluir o trabalho. Pode ser que eu morra, pode ser que você morra e pode ser que o Guia reencarne antes de terminar a obra...

É uma onda de perturbação para minar-nos por dentro. O Codificador nos recorda que os piores inimigos estão no próprio Movimento, o que torna muito difícil a chamada seleção natural. Nós deveremos ter muito cuidado ao examinar esses livros. Penso que as instituições deveriam ter uma comissão para lê-los, avaliar a sua qualidade e divulgá-los ou não, porquanto as pessoas incautas ou desconhecedoras do Espiritismo fascinam-se com idéias verdadeiramente absurdas.
Tenho ouvido e visto declarações pessoais de médiuns que dizem não serem espíritas e não terem nenhum vínculo com qualquer “ismo”; são livres atiradores e as suas obras são vendidas nos Centros Espíritas, porque vendem muito. Até amigos muito queridos têm, em suas livrarias, nos Centros Espíritas que freqüentam essas obras que são romances interessantes, como os antigos romances de Agatha Christie, de M. Delly e tais. Mas estas obras não são obras espíritas, embora ditadas por um Espírito, mas ditadas ao computador...

A respeito desses livros que proliferam, me causam surpresa, quando amigos com quarenta, cinqüenta anos de idade, pessoas lúcidas, pessoas cultas, que nunca foram médiuns, ou, pelo menos, jamais o disseram, escrevem livros até ingênuos, que nem são bons nem são maus, e rotulam como mediúnicos e passam a vender, porque são mediúnicos.
Realmente, a questão deve ser muito bem estudada, inclusive, penso, que pelo Conselho Federativo Nacional para se tomar uma providência. Não de cercear-se a liberdade – não temos esse direito, mas pelo menos de esclarecer os leitores e procurar demonstrar quais são as características de uma obra espírita e as características de uma obra imaginativa.
Um dos livros mais vendidos, dito mediúnico, tem verdadeiras aberrações, em que a entidade fez do mundo espiritual uma cópia do mundo físico, ao invés de o mundo físico ser uma cópia do mundo espiritual. Inverteu, porque o Espírito está tão físico no mundo espiritual! É um Espírito do sexo feminino, que tem os fluxos catamênicos no mundo espiritual e que vai ao banheiro e dá descarga!
Outras obras, igualmente muito graves, falam de relacionamentos sexuais para promoverem reencarnação no Além. Ora a palavra reencarnação já caracteriza tomar um corpo de carne. Como reencarnar no Além, no mundo de energia, de fluidos, onde não existe carne? O Além, com ninhos de passarinhos multiplicando-se, em que as aves vêm, chocam e nascem os filhotinhos. Não é que estejamos contra qualquer coisa, mas é que são delírios, pura fascinação.
Acredito que alguns desses médiuns são médiuns autênticos. Ocorre que eles não perderam a mediunidade, a sua faculdade mediúnica é que mudou de mãos, daquelas entidades respeitáveis para as entidades frívolas que estão criando verdadeiros embaraços, porque em determinados seminários, palestras, fazem perguntas diretas e ficamos numa situação delicada, porque citam os nomes. Toda vez que dizem os nomes eu me recuso responder. Numa pergunta em tese muito bem, mas declinar nomes, não. Não tenho esse direito de levar alguém ao escárnio.
Dessa forma, o problema é mais grave do que parece, porque muitos também estão fazendo disso profissão, embolsam o resultado das vendas. Enquanto outros justificam obras de má qualidade, por terem um objetivo nobre: ajudar obras de assistência social. Os meios não justificam os fins.


ABAIXO A RESPOSTA DE DIVALDO FRANCO EM PEQUENA ENTREVISTA QUE REALIZEI QUANDO ELE ESTEVE NA CIDADE DE JALES, SE REFERE AO MESMO ASSUNTO.
Divaldo, com o crescimento do mercado editorial houve uma proliferação de obras que se dizem espíritas, no entanto, trazem em seu seio equívocos doutrinários. Como separar o joio do trigo, ou seja, de que forma estabelecer um critério eficaz para que o leitor tenha uma fonte segura do conhecimento espírita? E como a espiritualidade maior tem visto os livros que estão sendo editados dando destaque às trevas?
Os bons espíritos louvam tudo que é positivo e nobre. Nós deveremos não considerar como negativos, porque o fato de estarem divulgando o bem já é positivo. Mas a pessoa que começa o estudo da Doutrina pela codificação possui os instrumentos hábeis para distinguir a impostura da verdade, a mistificação e o que é legitimo. Não nos preocupemos, porque todo modismo cai e toda Doutrina que apavora tem um curso muito rápido. A nossa mensagem é de esperança, de paz e de iluminação. Esta previsto que naturalmente os aventureiros se encarregariam de criar embaraços, porque não tendo compromisso com a verdade, naturalmente que a pessoa que tem interesse em criar condições para as suas vantagens materiais e nisto peca pela sua própria paz.

Confira a entrevista completa no Blog Amigo Espírita:
http://blogamigoespirita.blogspot.com/2010/01/entrevista-com-divaldo-pereira-franco_7278.html


segunda-feira, março 22, 2010

Trailer do flme ''Nosso Lar''

    Trailer do flme ''Nosso Lar'' [Brasil, 2010], com Renato Prieto, Othon Bastos, Rosanne Mulholland, Fernando Alves Pinto. Adaptação do célebre livro psicografado por Chico Xavier. Após a morte do seu corpo físico, médico acorda no mundo espiritual, onde terá que aprender novos valores morais e vencer a saudade. Direção de Wagner de Assis ©Fox. O filme estréia dia 03 de setembro nos cinemas.


Palestra de Raul Teixeira em Jales/SP

    Na noite de ontem (21/03) estive na cidade de Jales/SP, onde aconteceu no Teatro Municipal a palestra "As multiplas faces da Obsessão" com o orador José Raul Teixeira da cidade de Niterói/RJ. A USE Intermunicipal de Jales promoveu o evento que contou com o auditório lotado.

    Raul Teixeira que é um dos oradores mais requisitados no Brasil e no Exterior, já tendo visitado todos os estados do Brasil e 40 países levando a mensagem espírita,. Nesta noite que foi inesquecível, Raul deu uma aula sobre obsessão e logo após esteve a disposição para autógrafos de seus diversos livros.Conheça um pouco mais de Raul Teixeira acessando http://www.raulteixeira.com/
Aguardem, em breve a palestra completa estará disponível em nossos Blogs



2º Encontro de Evangelizadores e Educadores Espíritas de Jales/SP

     Aconteceu neste final de semana, 20 e 21/03 o 2º Encontro de Evangelizadores e Educadores Espíritas promovido pela USE Intermunicipal de Jales/SP. O evento realizado nas dependências do Grupo União Espírita "Caminho da Esperança" e com a participação do expositor e cantor Moacir Camargo e Elaine de Carvalho (Santos/SP), o tema central  “A Arte como Instrumento de Evolução”  A abertura no sábado foi com apresentação do Coral "Vozes do Coração" com as crianças do Grupo Espírita Maria Dolores, logo após a saudação de Marisa Massocato, responsável pela Evangelização e a prece proferida em forma de canção foi com Aparecida Talhari.  A noite Moacyr Camargo realizou sua apresentação musical. No domingo logo cedo as atividades prosseguiram com slides de Euripedes Barsanulfo, e dinâmicas e de vivências práticas com Elaine de Carvalho e encerrando com um delicioso almoço de confraternização.      Compareceram representantes de casas espiritas das cidades de Jales, Palmeira D´Oeste, São Francisco, São José do Rio Preto, Votuporanga e Santa Fé do Sul.  Confira as fotos e em breve estarei postando os vídeos.





sexta-feira, março 19, 2010

HOMENAGEM AOS 100 ANOS DE CHICO XAVIER

No próximo dia 02 de abril comemoraremos 100 anos de Chico Xavier.
A USE Araçatuba está promovendo eventos durante todo o mês de abril.
Início no dia 24.03, no Centro Espírita Luz e Fraternidade em Araçatuba/SP com palestra do Cesar Perri.
E não percam no dia 11/04


NOVELA ESPÍRITA NA GLOBO ESTRÉIA DIA 12 DE ABRIL



    A Doutrina Espírita será tema da próxima novela das seis na Globo. Elizabeth Jhin é autora da novela "ESCRITO NAS ESTRELAS”, que terá como protagonista o ator Humberto Martins, um pai atormentado pelo espírito desencarnado do filho (Jayme Matarazzo Filho) morto em um acidente e que volta do umbral para atrapalhar a vida amorosa do pai que se apaixonará perdidamente por sua ex-namorada (Nathália Dill).
    O tema será a obsessão e a lei de causa e efeito.
    A novela começará a ser apresentada dia 12 de abril/2010.

    Tanto a autora, como os três atores principais estão estudando as obras do espírito André Luiz para poderem compor a trama e os personagens.
    Uma área enorme do Projac foi reservada para ambientar o umbral. Um campo de golfe próximo ao Jardim Botânico será usado para as cenas que se passarão na colônia Nosso Lar.

    Segundo a autora a novela trará um diferencial. Será colocada uma mulher como chefe do umbral.
    A atriz Joana Fomm está sendo sondada para viver um espírito maligno que comanda boa parte do umbral, para onde o rapaz será levado após a morte. Ela o incentivará a se vingar.

O Filme dos Espíritos 2010 - Trailer





Em 2009, a Mundo Maior Filmes organizou o Projeto Mundo Maior de Cinema , iniciativa pioneira que, através das mãos de jovens cineastas de norte a sul do Brasil, produziu 8 curtas metragens baseados na filosofia de O Livro dos Espíritos. A estes curtas agora se soma audaciosa produção cinematográfica para trazer às telas do Brasil e do mundo, O Filme dos Espíritos. Precisamos diuulgar e o filme necessita de patrocínio, mais informações acesse: http://www.ofilmedosespiritos.com.br/




 

terça-feira, março 16, 2010

Artigo: Caráter Revelador

       
Caráter Revelador
Orson Peter Carrara
Matão/SP




       As informações trazidas pela Revelação Espírita abriram caminhos e perspectivas novas para a longa e difícil evolução humana. Ocorre que a clareza e lógica dessas informações possibilitaram novo entendimento das razões de nascer, viver e mesmo dos “porquês” dos desafios enfrentados por todos os seres humanos encarnados no planeta.
     A simples aceitação, através do raciocínio, da imortalidade, da reencarnação e da comunicabilidade dos espíritos, muda totalmente a visão que se passa a ter das finalidades e utilidade da presente existência, em cada criatura. Pensar que a evolução é contínua, um sistema permanente de aprendizado, e sempre visando a felicidade dos filhos de Deus, convoca-nos a todos a uma postura ativa de trabalho no bem próprio e para o próximo, considerando que esta única condição (de mesma origem como filhos do mesmo Pai, como outrora também ensinou Jesus) já indica os caminhos da solidariedade.
    Pois bem, é exatamente este caminho de solidariedade, pelo qual se deixam tocar os espíritos que já alcançaram estágios mais avançados de evolução, que faz com que gradativamente despertemos para o auxílio mútuo permanente. E esse despertamento movimentou os espíritos reveladores (obedecendo a um planejamento divino), situados em estágios superiores aos vigentes no planeta, a apresentarem a Revelação Espírita. E como uma disciplina escolar, trouxeram-na didaticamente para ser estudada e compreendida.
   Na verdade, eles comparecem como professores experientes, como mestres a ensinar um caminho a percorrer, para facilitar o processo evolutivo. Isto levou o Codificador Allan Kardec a elaborar argumentos e reflexões importantes para o entendimento da proposta espírita.
    Na Revista Espírita, de setembro de 1867 – ano X, vol. 9 -, ao apresentar o trabalho Caracteres da Revelação Espírita (também apresentado no capítulo I da obra A Gênese), o Codificador – usando o método de partir do conhecido para o desconhecido, como fez em toda sua obra, leva o leitor e estudioso da Doutrina Espírita a percorrer os caminhos do raciocínio para concluir sobre o caráter revelador do Espiritismo. Indaga no item 4: “Qual o papel do professor perante os alunos, senão a de um revelador? Ele lhes ensina o que não sabem, o que nem teriam tempo nem possibilidade de descobrir por si mesmos (...) e pondera no item seguinte, de número 5: Mas o professor só ensina o que aprendeu. É um revelador de segunda ordem. (...)” Já no item 13 declara que “Por sua natureza, a revelação tem um duplo caráter: participa, ao mesmo tempo, da revelação divina e da revelação científica (...)
    E esta última frase tem um sentido extraordinário, aliás, como tudo na Codificação Espírita. Relacionando a correlação entre a revelação divina (vinda em todos os tempos através dos espíritos) e revelação científica (esta de conquista material, mas também amparada pelos espíritos), fica patente o papel mútuo que desempenham os espíritos, estejam encarnados ou na condição de espíritos vivendo no mundo espiritual, no progresso do planeta. Há uma permanente relação entre os dois planos e os movimentos de ambos os lados da vida levam a um objetivo só: a evolução.
    Por isso os espíritos que trouxeram a Revelação Espírita apresentam-se mesmo como professores. E nós somos alunos que precisam estudar para aprender e entender.
   Por outro lado, os espíritos ainda em dificuldades, que se apresentam em reuniões mediúnicas, não deixam também de serem professores, ao trazerem as próprias experiências dos resultados das próprias ações que encontraram após a desencarnação.
   Algo para pensar, afinal para isso somos convidados.



 Orson Peter Carra é Escritor e orador espírita. Constultor Editorial residente em Matão/SP


sábado, março 13, 2010

FLASHES DA VIDA DE CHICO XAVIER



DOR DE CABEÇA

Era uma sexta-feira. Muita gente aglomerava-se em volta de Chico. Zeca Machado tomava providências para o início da reunião. O irmão Barbosa postou-se à cabeceira da mesa, Lico, Dr. Rômulo e outros dirigentes do ?Luiz Gonzaga? puseram-se a postos.

Chico, de pé, abraçava um, dirigia a palavra a outro.

Aproximou-se dele uma jovem senhora, reclamando de forte dor de cabeça. Chico a ouviu atentamente e convidou-a a sentar-se na assistência para participar do encontro.

A palestra transcorreu normalmente, com os colaboradores dando sua parcela de cooperação nos comentários.

Depois da meia-noite, finda a reunião, a senhora que reclamara da dor de cabeça achegou-se ao médium, com a fisionomia radiante e feliz. A dor de cabeça cessara nos primeiros minutos das tarefas. Chico sorriu docemente, despedindo-se dela com carinho.

Instantes depois, explicou:

- Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão muito forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente. O marido desejou dar-lhe uma bofetada e não o fez por recato natural. Contudo, agrediu-a vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a reunião, Dr. Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro de seu ouvido um cordão fluídico escuro, negro, que produzia a dor. Eu estava psicografando mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno.



Extraído do livro: CHICO XAVIER, MANDATO DE AMOR.

terça-feira, março 09, 2010

Seminário Conversando sobre o Passe aconteceu no C.E. Caminheiros do Bem





    Aconteceu dia 07/03 (domingo de manhã) nas dependências do Centro Espírita Caminheiros do bem na cidade de Auriflama, o seminário "Conversando sobre o Passe", com o orador Adelvair David da cidade de Jales/SP. O encontro foi para os médiuns que já atuam nesta área e para os trabalhadores iniciantes. Compareceram trabalhadores das outras casas espiritas da cidade. David apresentou ensinamentos muito mais a respeito do passista do que propriamente do passe em si, pois conforme a orientação dos Benfeitores, o passe é destituido de qualquer tipo de complexidade, sendo simples na forma e na aplicação, mas grandioso na sua profundidade, sendo complexo na sua estrutura que envolve material/espiritual. Sendo o passista o foco principal no momento do passe, é necessário a preparação do mesmo e saber os requesitos necessário para a sua realização. Aperfeiçoar o passe é aperfeiçoar-se, concluiu.   Assista alguns vídeos deste seminário (dentro de instantes, em processo de envio)














Allan Vilches canta no Centro Espírita Discípulos de Jesus em Rubiácea/SP

Aconteceu na noite de domingo (07/03) a apresentação do Tenor Allan Vilches no Centro Espírita Discipulos de Jesus da cidade de Rubiácea/SP. Além de espiritas de Rubiácea, compareceram as cidade de Valparaiso, Andradina, Araçatuba, Auriflama, Bilac, Guararapes, Birigui
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Mais uma vez Allan marcou os corações naquela noite, oportunidade que esteve autografando o lançamento do seu 3 CD "Sempre Bem". Assista em video a abertura onde Allan canta " Oração ao Pai " versão em português da musica de Handel e a canção italiana Mia Gioconda.






Ângelo Antônio diz que viu o espírito de Chico Xavier


Veja como Ângelo Antônio aparecerá no cinema, caracterizado como Chico Xavier 
Em entrevista à TV TDB! no domingo (7), o ator Ângelo Antônio, que vive o papel-título no longa Chico Xavier - O Filme, que estreia em abril, fez revelações surpreendentes de fenômenos sobrenaturais que vivenciou durante a preparação para interpretar o médium quando jovem. Mas não só ele vivenciou essas "sincronias": uma atriz do filme, kardecista, viu o espírito de Chico Xavier.

O trabalho com a obra de Chico, segundo revelou à revista de O DIA, fez Ângelo Antônio recordar a época em que sentia arrepios quando ia ao centro espírita com a tia. E, ao frequentar o local novamente para estudo, Ângelo ficou com medo e chegou a passar a dormir com a luz acesa.

Segundo um dos médiuns do Centro Espírita León Denis, o contato do ator trouxe à tona lembranças e receios da infância. "Até os 7 anos, quando o espírito está se desenvolvendo no mundo dos encarnados, a criança é capaz de ter visões de espíritos amigos. Ao se afastar, acaba bloqueando isso. O Ângelo é sensitivo e, quando retornou ao centro, essa mediunidade voltou a ficar ativa por não ter dado continuidade ao processo mediúnico na infância. Bastou ter contato com o mundo espiritual", explica.

O ator também experimentou o Daime (bebida utilizada em rituais sagrados), enquanto tentava entender a psicografia de Chico e, no evento, segundo relatou, teve muita incorporação ao seu lado. "Essa relação já não acho necessária. Quem vai em busca do Daime tem alteração de consciência. O contato espiritual é independente de alucinógenos", justifica o médium.

O estudo da obra de Chico Xavier também teve saldo positivo para o ator Nelson Xavier, que vive o médium na fase mais velha. "Ele me mudou. Estou uma pessoa mais paciente e tolerante. Se antes já chorava à toa, agora piorou. Já estou chorando...", diz ele, com a voz embargada ao ser entrevistado.

O espírito de Chico Xavier, segundo a atriz Renata Imbriani, que contracenou com Nelson, estava presente nas filmagens. "No intervalo de uma das cenas, a Renata disse que viu o Chico do meu lado. Tive um surto emocional e comecei a chorar", lembra Nelson.

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