sábado, maio 22, 2010

As mães de Chico Xavier




      Amigos, além dos filmes Chico Xavier e Nosso Lar também estão sendo produzidos outras obras em torno do médium querido.
      O ritmo frenético das gravações do filme "As Mães de Chico Xavier" pode ser acompanhado pelo site (http://asmaesdechico.blogspot.com/). Nele é possível conhecer um pouco a rotina dos profissionais envolvidos na produção, fotos do set, curiosidades e comentários da equipe, uma ótima pedida para os admiradores da sétima arte.


Divulguem com os Amigos!

Mensagem Mediúnica


Desígnios Divinos

            Saibamos aceitar os desígnios Divinos, em qualquer momento de nossas vidas.
            Nem sempre são flores e também nem tudo são só espinhos!
            Nossas vidas são permeadas por momentos que nós mesmos construímos e muitas das grandes passagens e acontecimentos nós mesmos é que pedimos. Não duvidemos desta certeza já que não há outra resposta para circunstâncias que passamos e não encontramos o devido aclaramento sob os olhos do mundo material.
            Virá um dia em que tudo isto se converterá em certeza, mas, enquanto isto não ocorre, necessitamos de serenar nossos corações e nossos pensamentos, elevar ao alto nossos melhores votos e entregar nossos desígnios ao Criador. Só Ele, ninguém mais, é que tem conhecimento de nossos compromissos e de nossas responsabilidades e poderá nos orientar, em qualquer momento de nossas existências.
            Aqui estamos vivendo experiências materiais e procedendo ao consertamento de nossas almas. O aprimoramento constante requer de nós as melhores ações e por maior e mais eficazes que sejam, nem sempre atingimos os nossos objetivos. Em grande parte ficamos aquém das nossas responsabilidades; estacionamos e deixamos de fazer "todas" as lições que nos cabem.
            Nesta trajetória imperfeita, inferiores que somos, não conseguimos eliminar e nem superar nossas adversidades, alcançando noutras vezes mais débitos por invigilância e desregramentos.
            Nossa existência, porém, é muito mais permeada por momentos bons do que aqueles que consideramos "maus". Esses, aos olhos comuns, assim são tratados, mas são eles que contêm os maiores chamamentos e que nos deixarão os maiores ensinamentos.
            Quando somos visitados em nossos lares por perdas inesperadas devemos abrir o coração, deixar de lado a lamúria e ter "fé" no Criador, confiando nEle, pois será este o grande estágio que necessitamos passar para superar os obstáculos que atravancam nossa jornada.
            Quanto antes nos entregarmos ao Pai, orando a Jesus, nessas horas,  mais cedo nossa vida entrará em conserto com o Mundo Maior e passaremos a ser merecedores das dádivas que nos são destinadas, como compensação por tudo que vivenciamos.
            Jamais podemos nos entregar ao desanimo. Nada conseguiremos com tal conduta; só atrasaremos nosso reacerto e os melhores propósitos que nos esperam.
            Inexiste o acaso nestes momentos e em quaisquer outros. Tudo é consertamento na obra de cada um e dentro da Vida Maior.
            Saibamos aceitar os desígnios Divinos, a qualquer momento, e cerrar fileiras no bem, em busca de melhores momentos para que nossas vidas sejam coroadas de êxito.
            Tarefa individual é obra de cada um na busca de dias melhores, seguindo para o progresso.
            Jesus seja o guia e o amigo nestas horas.
            Força e fé, que tudo se transformará para o nosso bem.
            Confiemos e lutemos.
ALEXANDRE DE JESUS

Mensagem recebida no CELF – Centro Espírita Luz e Fraternidade – Casa da Sopa "EMILIA SANTOS" – Araçatuba/SP em 03/05/2010, médium Vicente B. Battagello

terça-feira, maio 18, 2010

Nem os Espíritos vão

       
Nem os Espíritos vão
Orson Peter Carrara
Matão/SP
Sabe-se que os espíritos estão por toda parte e que procuram os que lhes interessa, obedecendo ao critério de sintonia com os próprios interesses. Assim é fácil entender que os bons espíritos procuram o bem, a fraternidade, ou, em outras palavras, os grupos e pessoas que estão construindo o bem por toda parte, participando de suas atividades, inspirando-lhes as ações, confortando corações, amparando nas dificuldades. Da mesma forma  espíritos ainda em vinculados a interesses grosseiros ou menos dignos também procuram grupos e pessoas que se envolvem com intrigas, calúnias, inveja, ciúme, competições, vingança e situações parecidas.
Isso significa dizer que temos por companhias espirituais exatamente aquelas que se identificam com os interesses e comportamentos que adotamos por norma de vida.
O título da presente abordagem, todavia, tem outro direcionamento. Ele foi motivado pelos constantes lamentos que ouvimos de baixa freqüência ou participação em eventos organizados para estudar e divulgar o Espiritismo. Então, brincamos com o título, como a dizer, em função de programas, títulos,
horários, dias, que nem os espíritos vão...
É que alguns detalhes são vitais para o sucesso de freqüência nos eventos que programamos:
a)      Citar o dia da semana. Normalmente observa-se informativos, cartazes e divulgações em geral
citando apenas o dia. Por exemplo, 10 de outubro, sem citação do dia da semana. Essa informação é vital para situar o evento. É muito conveniente citar o dia do mês e o dia da semana para fixar mais.

b)      Título do evento. Sempre há que se considerar que o título do evento, ou da palestra, ou do encontro deve motivar e atrair a participação. Assim também como a maneira como é anunciado. Deve ser com alegria, com estímulo, e não como simples leitura.

c)       Horário e dia do evento. É sempre necessário verificar o horário e dia da semana em que se programam os eventos, levando-se em conta a realidade local, da cidade e mesmo da instituição.

d)      Divulgação. Deve ser feita por todos os meios possíveis. E-mails, telefonemas, cartas, cartazes, TV, rádio, jornal. E principalmente pelo contato pessoal. E também não adianta com muita antecedência nem muito em cima da hora. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio cabível na realidade própria.

A grande questão é conquistar a pessoa que está lendo o e-mail, o cartaz ou o texto de divulgação, ou conquistar sua sensibilidade quando anunciado verbalmente. A pessoa que está ouvindo ou lendo o texto precisa sentir a importância de estar presente, o quanto o evento vai lhe fazer bem. É quando entra a criatividade de quem divulga, de quem organiza.

Imagine, por exemplo, por outro lado, marcar um evento numa final de Copa do Mundo, ou numa terça de carnaval, ou no Dia das Mães. Por mais que queiramos desviar o foco, o comportamento está muito condicionado a feriados e datas que saem da rotina. Aí é muito difícil. O mesmo ocorre com horários, que devem levar em conta a realidade local e mesmo possíveis eventos nacionais que possam prejudicá-los. 
Por isso a brincadeira: nem os espíritos vão...

O que se pretende dizer é que todo cuidado precisa ser colocado na divulgação e organização de um evento e o principal ingrediente é sensibilizar o público que se deseja atingir. É na criatividade de quem organiza que está o velho segredo.

Quem ouve a divulgação ou lê um texto precisa sentir que precisa ir... Como fazer isso com a eficiência que se deseja? Eis um segredo próprio de cada realidade.


 Orson Peter Carra é Escritor e orador espírita. Constultor Editorial residente em Matão/SP



Programa Transição - Vivência Espírita com Terezinha de Oliveira





domingo, maio 09, 2010

Artigo: A Cilada das Almas Gêmeas

A Cilada das Almas Gêmeas

 Joana Abranches

A Doutrina Espírita é clara no que diz respeito às almas gêmeas. Não existem metades que precisam se completar para desfrutar a eterna felicidade. Cada um de nós é uma individualidade que estabelece laços e afinidades com outras individualidades, através dos tempos e das vivencias sucessivas. Se substituirmos o termo “gêmeo” por “afim”, vamos perceber que são muitas as almas afins que encontramos e reencontramos por esse mundão de meu Deus, e que todas elas, cada uma seu modo, têm seu espaço e importância em nossa caminhada. Podemos dizer então que são várias as nossas “almas gêmeas”. Amigos, filhos, irmãos, pais, mães, maridos e esposas, entre outros, formam a imensa fileira das relações de afinidade construídas vidas afora.

Porém, apesar da clareza dos ensinamentos espíritas, ainda vemos muita gente boa, dentro do nosso movimento, cair nessa armadilha emocional, que está mais pra conto do vigário que pra conto de fadas, e pode gerar graves conseqüências, não só na vida pessoal, como também no núcleo espírita em que trabalham.

Temos presenciado histórias preocupantes. Aqui, são aqueles dois médiuns, ambos casados com outros parceiros, que se descobrem “almas gêmeas”; E aí, tentam se enganar que estão “renunciando”... Mantém-se em seus casamentos, mas tornam-se “irmãos siameses” na Casa Espírita. Sentam-se lado a lado nas reuniões, são vistos juntos em todos os lugares, dão sempre um jeitinho de fazer parte da mesma equipe (isso quando não arranjam uma missão que “a espiritualidade designou somente aos dois”) e se isolam pelos cantos em conversas particulares sem fim. Só tem olhos um para o outro e, em tal enlevo, não se dão conta que à sua volta todos sentem o que está acontecendo, sobretudo seus maridos e esposas, humilhados publicamente no melhor estilo adultério por pensamento e intenção, embora sob a máscara do amor fraternal. Sim, porque o fato de não partirem para o ato sexual não os exime do abandono afetivo e da traição emocional em relação aos cônjuges.

Acolá, é aquela irmã solitária e carente, que se depara com o eloqüente e carismático orador. Que palestra!... Que palestrante!... Que homem! Ele só tem um defeito: É casado!... E logo com aquela senhorinha já envelhecida e meio sem graça... Que desperdício!... E eis que de repente ele também a vê na platéia... Bonitona, elegante, jovial e olhando-o com aquele olhar de admiração apaixonada que há muito ele não percebe na companheira... Afinal, o casamento - como todos após lá seus trinta anos - já entrou na rotina. Oh céus! Ali mesmo cupido dispara a flexa e zás!... Começam as justificativas íntimas: “Como não tinham se descoberto antes?!... Por certo eram almas gêmeas que há muito se procuravam... O casamento foi um equívoco; o reencontro uma programação para que pudessem trabalhar juntos para Jesus.” Resolvem então assumir o romance. A mulher dele, abandonada após anos de companheirismo e convivência, entra em profunda depressão, os filhos se revoltam, a família se desestrutura, os companheiros se retraem, decepcionados e temerosos... “Ora, quem tem suas mulheres e maridos que se cuide, pois se aconteceu com o fulano, que era um exemplo, ninguém está livre”...

            Instala-se então o tititi e a desconfiança. Daí para o escândalo é apenas um passo, e para o afastamento constrangido dos próprios envolvidos, sua família e outros tantos trabalhadores desencantados com a situação, é um pulo. Sofrimento, deserção e descredibilidade. Tudo pelo direito ao “felizes para sempre”junto à sua “metade da laranja”... Mas, onde é que está escrito, no Evangelho, que é possível construir felicidade sobre os escombros da felicidade alheia ou edificar relacionamentos duradouros em alicerces de leviandade e egoísmo?

Temos visto estrondosos equívocos desse tipo mexer seriamente com estruturas de famílias e Casas Espíritas, fazendo ruir Instituições e relações que pareciam extremamente sólidas. Temos visto companheiros valorosos das nossas fileiras, que caminhando distraídos de que “muito se pedirá àquele que muito tiver recebido”, de repente resolvem jogar pro alto o patrimônio espiritual de uma vida inteira, em nome do “amor”. E assim, cônjuges dedicados e dignos são descartados como se não tivessem alma nem sentimentos, em detrimento de aventuras justificadas por argumentos inconsistentes, sem nenhum respaldo ético/moral ou espiritual. Isto quando ainda há um mínimo de honestidade e se pede a separação, porque alguns preferem continuar comodamente em seus relacionamentos “provacionais”, porém mantendo, na clandestinidade, um “afair” paralelo com a tal “metade eterna”, sob a desculpa esfarrapada de que a família deve ser poupada, pois “família é sagrado!!!”

Logo se faz sentir o efeito dominó. Lá adiante, após vários corações feridos e muitas quedas morais, a convivência faz a alma gêmea virar “alma algemada”. As desilusões chegam, inevitáveis, com todo o peso resultante das atitudes ditadas pelas paixões, mas na maioria das vezes, já é tarde pra retomar, ainda nesta existência, o percurso abandonado.

Reflitamos. Ninguém chega atrasado na vida de ninguém. Se chegou depois é porque não era pra ser. E se não era pra ser há um bom motivo para isso, visto que as Leis Divinas são indiscutivelmente sábias, justas e providenciais. Não tem pra onde fugir: Quando o teste nos procura, ou somos aprovados ou forçosamente teremos que repetir a lição futuramente, e em condições bem mais adversas...

Podemos reencontrar, no grupo de trabalho espírita, grandes amores e paixões do passado que nos reacendem sentimentos e sensações maravilhosas? Sim. Podemos olhar para companheiros de ideal espírita com outros olhos que não sejam os do amor fraternal? Sim. Nada mais natural. Mas sabemos, pelo Apóstolo Paulo, que poder nem sempre significa dever... Portanto, o bom-senso nos diz que investir ou não afetivamente nessas pessoas, vai depender de que ambos estejam livres para fazê-lo.

Alguém haverá de argumentar que casamento não é prisão e que aliança não é corrente; que ninguém está preso a ninguém “até que a morte os separe” e que o próprio Cristo admitiu a dissolução do casamento. Porém, o espírita não desconhece que, na maioria dos casos, muito além dos compromissos cartoriais existem profundos compromissos e dívidas emocionais entre aqueles que se escolheram como marido e mulher nesta vida. Compromissos muito sérios para serem dissolvidos porque o corpo requer sensações novas, porque a mulher envelheceu, perdeu o brilho ou porque o marido ficou rabugento... Como se o outro estivesse só quebrando um galho enquanto a “outra metade” não chegava...

Todos almejamos felicidade, e no estágio evolutivo em que nos encontramos, isso ainda tem muito a ver com realização afetiva. Por isso mesmo, não devemos ignorar que só a quitação de antigos débitos emocionais é que nos facultarão essa conquista. Precisamos interiorizar, de uma vez por todas, que os casamentos por afinidade ainda são raros neste momento planetário, e que se ainda não conseguimos amar o parceiro que nos coloca em cheque ou aquele que não corresponde aos nossos anseios, o conhecimento das leis morais exige que ao menos nos conduzamos com um mínimo de retidão e tolerância diante deles. Tal consciência nos exige também, caso nos sintamos atraídos por companheiros já comprometidos, que nos recusemos terminantemente, sob qualquer pretexto, a desempenhar o deprimente e desrespeitoso papel da terceira pessoa numa relação, pois não há conversa fiada de alma gêmea que dê jeito no rombo emocional aberto pela desonestidade afetiva, nem justificativa de carência e solidão que nos permita desviar da rota do dever sem que tenhamos, forçosamente, que colher amargos frutos, porque “se o plantio é livre, a colheita é obrigatória”.

Não se colhe rosas plantando espinhos. Sejamos responsáveis diante daqueles que escolhemos e que nos escolheram para compartilhar a vida. Acautelemo-nos contra as ilusões. Se os nossos anseios são irrealizáveis por agora, respeitemos as limitações impostas pelo momento que passa; Por mais possa doer olhar de longe um dos muitos seres amados, que cruza o nosso caminho nesta vida, mas que já optou por outra pessoa, só a dignidade de nos manter à distância é que vai possibilitar, pelas justas leis da vida, que conquistemos por mérito, lá na frente, em outras circunstancias, a alegria do reencontro e a partilha do afeto junto àquele que nos é tão caro, porque estaremos redimidos dos ônus afetivos do ontem através das atitudes renovadas do hoje.

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado” (Mateus 6.33)

Saibamos buscar... Saibamos esperar... Trabalhemos por merecer... Afinal, temos pela frente a eternidade!


* Joana Abranches - Assistente Social e Presidente da Sociedade Espírita Amor Fraterno – Vitória/ES
 joanaabranches@gmail.comamorefraterno@gmail.com

O PRIMEIRO LIVRO DE CHICO XAVIER - Lançamento




O PRIMEIRO LIVRO DE CHICO XAVIER

Obra reúne fac-símiles dos primeiros manuscritos do mais
importante médium brasileiro


Os primeiros escritos de Francisco Cândido Xavier (1910-2002) poderão ser apreciados por seus milhões de admiradores a partir deste mês. No momento em que muito se discute a obra e a trajetória de Chico Xavier, cujo centenário de nascimento foi comemorado no último dia 2 de abril, a editora Vinha de Luz lança “Chico Xavier - O Primeiro Livro”, reprodução dos textos escritos pelo médium a partir de 1928. Inéditos, os cem manuscritos reunidos na obra estavam guardados com o sobrinho-neto do médium, Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, que em 2010 tomou a iniciativa de publicá-los. Entre outras raridades, o livro apresenta a primeira mensagem psicografada por Chico – e assinada por “João” – no dia 31 de outubro de 1928. Só agora a referida mensagem, apesar de ter sido guardada e conservada pelo próprio médium ao longo de sua vida, é revelada.

Subdividido nas seções Dos amigos e contemporâneos; Chico Xavier – versos por ele mesmo e Psicografia, onde estão reunidos 100 textos, a obra representa uma viagem ao início do século 20: através dos escritos nele reunidos, o leitor reencontrará o jovem que, já na década de 1920, sonhava com a publicação do que rascunhava. Segundo um dos organizadores da edição Geraldo Lemos Neto, editor da Vinha de Luz e grande amigo de Chico, os textos reunidos em O primeiro livro só sobreviveram ao tempo em função dos esforços do próprio médium: “Arrimo de família numerosa, ele trabalhava exaustivamente para ajudar em casa. Apesar disso, passava noites a confeccionar manualmente alguns livros. Irritado ao vê-lo desgastar-se madrugada adentro, seu pai, João Cândido Xavier, costumava queimar os textos que encontrava. Em função disso, de todas as produções daquele período, Chico Xavier conseguira salvar e guardar apenas os escritos agora reunidos em O primeiro livro”. 

Poemas autorais
Além dos textos de amigos e contemporâneos de Chico Xavier e das mensagens psicografadas, há no livro versos curiosamente assinados pelo próprio médium mineiro. Trata-se de poemas da juventude, quando os espíritos ainda não se identificavam, situação que, segundo especialistas, é comum à trajetória de quase todos os psicógrafos principiantes. Em O primeiro livro também estão os trechos das belíssimas cartas que Manuel Quintão, à época vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, escreveu a Chico Xavier naqueles primeiros tempos de descoberta: “O que eu não creio é que tais versos sejam originariamente seus. Até lá não levo as prerrogativas do subconsciente. Ainda mesmo com os seus dotes poéticos em jogo mediúnico, e sem embargo de uma saturação profunda da técnica do poeta – detalhe que omite — não julgo exequível um tão acendrado personalismo. Sugestão? Sim, tudo é sugestão; mas, bem entendido, sugestão mediúnica.” (22/09/1931).

Por isso é que, nos primeiros escritos de Chico, encontram-se poemas que, mais tarde, seriam publicados pela Federação Espírita Brasileira em “Parnaso de além-túmulo”, uma coletânea de poesias que apresentou um conjunto de poemas atribuídos a conhecidos poetas, como Augusto dos Anjos e Olavo Bilac, e que inaugurou sua monumental tarefa mediúnica, composta de 460 livros publicados.

O trabalho de edição do Primeiro livro primou pela qualidade gráfica, todo composto de papel couchê 150g também revela a delicada caligrafia de Chico Xavier. A renda das vendas da edição será revertida para o Grupo Espírita Scheilla, instituição fundada há 56 anos a pedido de Chico Xavier em Pedro Leopoldo.

Editora Vinha de Luz
Editora criada em 2003 por Geraldo Lemos Neto com o objetivo de dar continuidade às edições de obras inéditas da lavra mediúnica de Chico Xavier. Inicialmente vinculada à Fraternidade Espírita Cristã Francisco de Assis, de Belo Horizonte, a partir de 2010 ela faz parte das atividades da Casa de Chico Xavier e do Grupo Espírita Scheilla de Pedro Leopoldo. Nestes sete anos de Vinha de Luz, 14 livros foram publicados. Agora, o grande desafio da editora é publicar, também, para o público leigo.

Lançamento Chico Xavier - O primeiro Livro
Organização Geraldo Lemos Neto e Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves
 

III Encontro dos Amigos de Chico Xavier em Uberaba/MG

Vem ai o III Encontro dos Amigos de Chico Xavier, programe-se. (clik na imagem do cartaz para ampliar)

sábado, maio 08, 2010

Grupo de Canto A Voz do Cruzado Pantaneiro lança seu 4º CD


             
             Fundado em  27 de setembro de 1997, o "Grupo de Canto A Voz do Cruzado Pantaneiro" da cidade de Campo Grande/MS esta apresentando seu novo trabalho, o lançamento do seu 4º CD "Em busca da Paz na Luz do Evangelho".  São 22 faixas, entre elas estão: Em busca da paz, Na luz do Evangelho, Ave Maria, Pai Nosso, Irmã Sheila - mensageira da paz, Viajante e viajores, Prece em forma de canção.
            Atualmente o Coral é composto por 37 componentes. Sendo um grupo essencialmente espírita, mas com apresentações ecumênicas, já estiveram em quartéis, delegacias de policia, poder judiciário, câmara municipal, bancos, igrejas católicas e crentes.  O regente do coral, Coronel Pedro de Almeida Lobo informou que a renda da venda dos CDs é destinada à construção do Educandário Espírita "Lar de Ruy Kremer" em Campo Grande/MS.  Aos interessados em colaborar e adquirir os CDs anteriores:

1º = "Tributo a Emmanuel e Chico Xavier. Um encontro no alto"
2º = "Prece em forma de canção"
3º = coletânea com as canções dos dois primeiros
4º = "Em busca da Paz na Luz do Evangelho" (lançamento)


entre em contato com:

Pedro de Almeida Lobo
Rua dos Andradas nº 483
Bairro Santo Antônio
Campo Grande - MS
CEP 79.100 190

ou pelo e-mail: lobocmemtms@terra.com.br


Abaixo a música título do CD e os vídeos do Grupo de Canto A Voz do Cruzado Pantaneiro



Em busca da paz

Ave Maria e Pai Nosso

Prece em Forma de Canção

Irmã Scheilla

Entrevista com Ismael Batista da Silva

Acompanhe a entrevista que realizei com o orador e escritor Ismael Batista da Silva da cidade de Guaxupé/MG. Mais informações sobre Ismael acesse aqui: Guaxupé Espírita

segunda-feira, maio 03, 2010