sexta-feira, abril 30, 2010

Espiritismo no Programa do Ratinho

Nesta quarta-feira (29/04) assisti e gravei o trecho do Programa do Ratinho que o assunto abordado foi Espiritismo. Ratinho recebeu o reporter Saulo Gomes e o médium espirita Rubens Germinhasi (TV Mundo Maior), ambos autores de livros sobre o médium Chico Xavier. Confira os vídeos e tirem suas conclusões sobre o assunto.


quinta-feira, abril 29, 2010

Peça Teatral Herdeiros do Novo Mundo


Herdeiros do Novo Mundo” 

Adaptação e Direção: Marco Nicolatto.

Elenco:

Marco Nicolatto / Pedro Netto / Kiko Legname / Renata Freitas / Maria Paula Monteiro / Humberto Luiz / Joyce Salomão.

Release - o espetáculo teatral traz ao palco o momento de transição vivido pela Terra, enfocado na mensagem de Dr. Bezerra de Menezes no encerramento do 3° Congresso Espírita Brasileiro. Tema que, ele mesmo, traz em detalhes no livro: "Herdeiros do Novo Mundo" de Lucius/André Luiz Ruiz, do qual a peça é uma adaptação, por sugestão do próprio Dr. Bezerra, nos orientando e alertando sobre os momentos decisivos que atravessamos.

O espetáculo nos faz refletir sobre as transformações que a sociedade atual atravessa, face às inúmeras catástrofes geológicas, mudanças climáticas e a previsão de que estes fenômenos se agravarão nos próximos anos, como afirma parte da sociedade científica e várias correntes espiritualistas.
Dinâmica e recheada de humor, a peça permite uma visão mais clara deste processo que envolve toda a humanidade.
Se o seu mundo acabasse hoje, você estaria pronto?

Censura: 8 anos  - Duração: 80 minutos - Temporada até 18/07/2010   

TEATRO DA UNIÃO CULTURAL

Rua Mário Amaral , 209 - São Paulo – SP.  
Próximo ao metrô Brigadeiro - Estacionamento Conveniado

Sábados às 18:30h e Domingos às 18:00h

Valor do ingresso: R$40,00
Grupos acima de 20 pessoas: R$15,00

Informações e Reservas: (11) 5641-4491/ 7741-6272
Maiores informações no site - www.operariosdopalco.com.br


Espiritismo na Folha de SP

Repasso matéria publicada no jornal A Folha de São Paulo

SUCESSO DO ALÉM - Obras Ligadas ao Espiritismo Aumenta Procura por Centros Matéria do jornal Folha de São Paulo de 26 de abril de 2010 - Ilustrada.
 
Onda de Obras Ligadas ao Espiritismo Aumenta Procura por Centros e Ajuda Espíritas e Simpatizantes a "saírem do armário".
Por Fernanda Mena Laura Mattos, da reportagem local.
 
O fenômeno de bilheteria do filme "Chico Xavier" e a onda de produções ligadas ao espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a "saírem do armário".
"O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita", avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro "Afinal, Espiritismo É Religião?" (Alameda Editorial), com lançamento previsto para maio. "Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário."
Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. "O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano", analisa.
"Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país."
Junte-se ao sucesso do filme a novela "Escrito nas Estrelas", da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito.
Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme "Nosso Lar", baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944. 

Ser ou não ser
O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
"Vou a um centro, mas também sou judia", diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.
Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, produtor associado de "Chico Xavier", conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação".
Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945. A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV.
"Este é um mercado que se tornou promissor economicamente", explica Sandra Stoll, autora do livro "Espiritismo à Brasileira" (Edusp). "As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme."
 
Centros espíritas são laboratórios de promoção de filmes
Produtores promovem pré-estreias especiais para adeptos da doutrina e estimulam estratégias de divulgação boca a boca.
Pesquisas de opinião com religiosos reorientam roteiros de filmes, em que simpatizantes atuam por trás e diante das câmeras Da reportagem local.
"Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito", de 2008, se tornou um exemplo clássico de como obras ligadas ao espiritismo podem se tornar fenômeno de público, especialmente se contarem com o boca a boca dos adeptos da religião.
Projeto de um empresário de turismo de Fortaleza, o longa-metragem não investiu em publicidade e foi exibido em apenas 44 salas de cinema no país - lançamentos grandes costumam chegar a mais de 300.
O filme sobre o médico e político cearense do século 19, chamado de "Allan Kardec brasileiro", surpreendeu grandes investidores do cinema ao atingir 505 mil espectadores e ter mais de 41 mil DVDs vendidos.
Espírita, Luís Eduardo Girão não se aventurou no cinema sem antes fazer duas apresentações laboratoriais em grandes eventos ligados à religião: o Fórum Espiritual Mundial, no Brasil, e Congresso Espírita Mundial, na Colômbia.
"Com a reação das pessoas, mudamos completamente o projeto e abandonamos a ideia de docudrama", conta Girão, que criou a produtora Estação Luz Filmes e está filmando outro longa espírita, "As Mães de Chico Xavier", além de ter se tornado investidor e produtor do filme de Daniel Filho.
Diretor-geral da Sony Pictures no Brasil, distribuidora de "Chico Xavier", Rodrigo Saturnino conta que a bilheteria recordista foi também consequência de "um trabalho de divulgação com espíritas, como pré-estreias para dirigentes de entidades e divulgação via internet para os centros".
Silvia Puglia, presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo, conta que houve uma verdadeira corrente entre os centros espíritas para divulgar "Bezerra de Menezes" e "Chico Xavier". Ela foi convidada para uma das pré-estreias do longa de Daniel Filho dirigidas a entidades espíritas.
Estratégia semelhante será usada pelo longa "Nosso Lar", baseado em livro de Chico Xavier e coproduzido pela Fox, a ser lançado em setembro.
"Estamos fazendo um trabalho junto aos centros espíritas. Teremos sessões especiais organizadas por essas entidades. Muitas delas já estão nos procurando e vão nos dar um grande suporte. O boca a boca entre espíritas é muito importante", diz a produtora do filme, Iafa Britz, que tem no currículo os sucessos de bilheteria "Se Eu Fosse Você 1 e 2".
Britz é judia e espírita. Já o diretor, Wagner de Assis, é católico e espírita. "Nós costumamos fazer obras com as quais nos identificamos", conta a produtora.
Esse é também o caso de outro novo diretor de obras espíritas. Tomy Blazic dirigirá "Ninguém É de Ninguém", baseado em livro da autora de best-sellers espíritas Zíbia Gasparetto. "As pessoas têm curiosidade de entender como o outro lado é". Girão completa: "O gênero veio para ficar". Reportagem de Laura Mattos e Fernanda Mena. 

Acidente na Globo Torna Ator Espírita
Após acidente na Globo, Carlos Vereza se converteu ao espiritismo.
Intérprete de Bezerra de Menezes no cinema e de um espírito na atual novela das seis da Globo, Carlos Vereza, 69, é espírita desde 1990. À Folha, contou ter procurado um centro espírita após sofrer acidente de trabalho na Globo que o levou a ter labirintite e depressão. Leia entrevista com ele:
O ator Carlos Vereza, 69, recebeu apenas cachê simbólico para interpretar o protagonista do filme "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito". Espírita desde 1990, ele também está feliz com o papel do espírito de luz Athael na novela das seis da Globo, "Escrito nas Estrelas". Em entrevista à Folha, o ator contou ter se convertido ao espiritismo após sofrer um acidente de trabalho na Globo.
"Eu não tinha nenhuma religião. Sempre acreditei em Deus, mas esse mundo era distante. Você chega ao espiritismo pelo amor, pela dor ou razão. Eu sofri um acidente de trabalho na Globo, um tiro, um efeito especial mal feito. Colocam pólvora no local e acionaram por um controle remoto. Era um seriado medíocre chamado Delegacia de Mulheres", lembrou.
Vereza conta que seu ouvido interno foi atingido. "Fiquei com labirintite e tive que parar de trabalhar, o que me levou à depressão. Os médicos diziam que não tinha como resolver. Fui internado em várias clínicas. Procurei o centro Frei Luiz, indicado por uma tia católica que me disse que um primo havia sido curado lá de leucemia. Em sete meses, eles me curaram", disse.
Depois disso, Vereza se tornou médium e é voluntário no centro até hoje. Ele acredita que o sucesso do filme "Bezerra de Menezes", visto por mais de meio milhão de pessoas, abriu uma "corrente de obras espiritualistas". "Se está tendo sucesso, e isso é lei de mercado, é porque as pessoas estão precisando. Os produtores fazem pesquisas e começam a perceber que o público precisa de um pouco de paz, de uma respiração".
Sobre a novela, cujo protagonista morre no primeiro capítulo e segue como espírito na trama, Vereza disse que, até onde leu o roteiro, "está absolutamente fiel à doutrina espírita"

Comentário
Ao final, não se aplaude o filme, mas a memória do médium Chico Xavier. Por Nina Lemos, colunista da Folha.
Na entrada da sala, cerca de 200 pessoas esperam agitadas. "Aqui é a fila do Chico Xavier?".
A pergunta é feita a cada cinco minutos. Parece que vamos, de fato, encontrar o famoso médium para pedir um passe, uma carta psicografada. A cena ocorre num domingo no Shopping Frei Caneca, São Paulo.
Grupinhos de senhoras vestindo moletom chegam agitadas. A frequência do shopping, famoso por ser point gay, é alterada graças à magia do espiritismo. Meninos abraçados convivem em harmonia com senhoras em cadeiras de rodas conduzidas por suas filhas. Prova de que Chico Xavier, além de lotar cinemas, produziu o milagre da tolerância... O clima de centro espírita é reforçado pelas conversas na fila. Com ar de expectativa, os cinéfilos-espíritas falam sobre coisas do além. "Você já viu no Youtube a cena da morte dele, é chocante, aparece uma luz", conta às amigas a dona de casa Valéria Pizzutti, 48, kardecista.
As conversas sobre as coisas que acontecem "do lado de lá" contagiam até quem não é espírita de carteirinha. "A gente sempre tem curiosidade sobre as coisas sem explicação, sou meio mística", diz a cabeleireira Josefa dos Santos, 40.
Não estamos entrando para uma exibição comum, mas numa espécie de sessão espírita.
O clima de culto aumenta na sala de cinema lotada. Quando Chico Xavier reza, as pessoas rezam baixinho. Em outros momentos, sussurram músicas religiosas. A plateia vibra em cada cena engraçada. Mas, mais que isso, se acaba de chorar. De verdade. Na cadeira ao lado, uma senhora está aos prantos. Quando o espetáculo acaba, ele é aplaudido entusiasticamente. Não, não estamos aclamando o filme, mas sim Chico Xavier, e a possibilidade de ter explicação para aquelas coisas que acontecem "do outro lado".
"Que coisa mais linda! Falaram que em toda sessão é assim", comenta a vizinha de cadeira com sua amiga.
Na saída, o clima de alegre expectativa muda. Todos estão em silêncio. Respeitosos. Impossível não comparar isso com a saída de uma missa. Ou de um culto em um centro espírita de verdade. Mas, no fundo, não foi isso que aconteceu na sala de cinema do shopping? 


Chico, Apóstolo e Servidor de Jesus


      
Mensagem recebida no CELF – Centro Espírita Luz e Fraternidade – Casa da Sopa "Emilia Santos",  em Araçatuba – 05/04/2010, psicografia pelo médium Vicente B. Battagello




      Chico, Apóstolo e Servidor de Jesus.
      Louvado seja aquele que nos brindou com sua vida, servindo ao próximo e iluminando com seus escritos e seus exemplos, durante sua caminhada terrena.
     Vida de entrega e de bondade, como é próprio daqueles que já descobriram, na consciência, o segredo da Vida Maior.
     Luzes do alto recaem de todos os recantos do espaço, em festa constante, nos últimos tempos, pela glória do irmão que exemplificou como poucos, como servidor incomparável da Seara de Jesus.
     Mãos abençoadas aquelas que serviram por anos a fio para deixar o legado obrigatório que lhe cumpria executar e que representará um marco na história da humanidade, pelo significado em si e para a completude da obra da Doutrina Espírita.
     Tanto amor exalava que até hoje, também aqui, deste lado de cá, continua deixando marcas de vibrações elevadas, por onde passa e quando desce, em trabalhos especiais, para auxílio e ajuda aos irmãos e às Casas Espíritas.
     Não imaginam vocês o que representa o nosso querido Apóstolo e Servidor de Jesus para a consagração do Bem. Assistí-lo e acompanhá-lo ilumina nossa vida, engrandece nosso espírito, tal é a elevação e a tarefa ao qual o irmão Xavier está designado.
     Como poucos, soube o nosso admirável Chico honrar sua tarefa e por muito tempo sua exemplificação continuará orientando vidas.
     É importante lembrá-lo, mas muito mais do que isso, precisamos enaltecer e buscar seus exemplos de Homem Cristão, que só buscava o bem, fazendo da caridade um marco de sua vida.
     Procuremos seguir seus passos meus irmãos e dar nosso testemunho a favor de uma vida melhor.
     Abençoadas as oportunidades que temos nesta jornada evolutiva e não percamos a hora, como fez aquele irmão de fé, que não abriu mão de tempo algum em busca de paz e de servir na causa do bem, com amor incondicional.
     JOÃO DE DEUS


terça-feira, abril 20, 2010

Filme “Chico Xavier” supera 2 milhões de espectadores em todo Brasil,




Em 18 dias de exibição, o filme "Chico Xavier", dirigido por Daniel Filho, foi visto por mais de dois milhões de pessoas no Brasil. O co-produtor de longa-metragem, Luís Eduardo Girão, da cearense Estação Luz Filmes, diz que esta semana é decisiva para o filme permanecer mais tempo em cartaz. “Com estréias de megaproduções como ‘Alice no País das Maravilhas’, é importante que as pessoas intensifiquem a mobilização falando para familiares e amigos sobre o filme ‘Chico Xavier’. Assim, a mensagem de esperança e consolo de Chico atingirá mais e mais pessoas. A hora é agora. As pessoas que gostam e admiram Chico Xavier precisam mostrar que é este tipo de filme que o mundo precisa e não o velho clichê do cinema como carros capotando, violência barata, sexualidade exacerbada e exploração da miséria humana. Esse filme tem tudo para superar 5 milhões de espectadores mas para isso, precisa haver uma retomada do público”, diz ele.

Logo no primeiro fim de semana, a película bateu recorde nacional de bilheteria, quando teve um público de 600 mil espectadores, superando a comédia “Se Eu Fosse Você 2”, do mesmo diretor, que levou um público de 570 mil às salas de cinema do País quando estreou.O recorde nacional de bilheteria dos últiomos 20 anos pertence justamente a "Se eu fosse você 2" com 6.5 milhões de espectadores. “É um momento mágico para o cinema brasileiro. Estamos próximos da consolidação de um novo gênero do cinema nacional, o Espiritualista, que pode ser exportado para o mundo inteiro”, considera Luís Eduardo. Segundo ele, que também é diretor da Agência da Boa Notícia, o sucesso do filme, por sua mensagem positiva e que eleva a auto estima das pessoas , tende a motivar outros produtores a investir em filmes nessa linha.

Os cinemas têm lotação de pessoas de todas as idades, classes sociais e crenças religiosas graças à mensagem de fraternidade, consolo e esperança de Chico Xavier (1910 – 2002). Baseado no livro “As Vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior, o filme tem três atores no papel do médium mineiro: Matheus Costa (infância), Ângelo Antonio (juventude) e Nelson Xavier (maturidade). O médium mineiro foi grande divulgador do Espiritismo, doutrina codificada pelo francês Allan Kardec, e passou a vida dando exemplos da máxima cristã de amar o próximo.

Mesclando momentos de drama e humor, o diretor Daniel Filho apresenta Chico Xavier em seus aspectos humanos e espirituais. Estão na trama os lances de incompreensão e intolerância que sofreu por causa de suas manifestações mediúnicas, a disciplina diante da missão de psicografar mais de 400 livros, a humildade e honestidade em jamais querer receber nada em troca do bem que espalhava. Mesmo com muito sofrimento, Chico enfrentou com bom humor muitas situações da vida.

O filme é uma produção da Lereby, co-produção da Globo Filmes, Downtown Filmes, Sony Picutores e da cearense Estação Luz Filmes. Entre os patrocinadores estão o Governo de Minas Gerais e a empresa cearense Servis Segurança, além de apoiadores como a Agência da Boa Notícia. O filme ainda continua em cartaz em 377 salas de cinema de todo o país.
Mais informações: Luís Eduardo Girão, da Estação Luz Filmes – (85.9111.7476)

Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 3224 5509)

segunda-feira, abril 19, 2010

Mensagem de Dr. Bezerra de Menezes no enceramento do 3º Congresso Espírita Brasileiro

No final do Congresso o querido Dr. Bezerra de Menezes deixou uma mensagem aos espíritas através da psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco.

texto completo da mensagem que o Dr. Bezerra de Menezes nos enviou. 
“Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência do corpo ou fora dele. Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martírio nosso, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. Que sejamos nós aqueles Espíritos Espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração.”



Momento do encerramento do Congresso, a palavra do Presidente da FEB Nestor Massoti e a união de todos com a música PAZ pela PAZ de Nando Cordel.

Carlos Vereza declama e toca flauta no 3º Congresso Espírita Brasileiro

Carlos Vereza declama a Carta de São Paulo Segundo os Corintios no 3º Congresso Espírita



Oração de mim mesmo com Carlos Verezana flauta e Monalisa Gomes

domingo, abril 18, 2010

Palestras do 3º Cogresso Espírita Brasileiro

Palestra "O Caráter Consolador da Obra de Chico Xavier" com José Raul Teixeira 

Palestra: O Amor Fonte de Vida com Alberto Almeida, realizada no dia 18/04/2010


Palestra "A interpretação evangélica e filosófica da Doutrina Espírita por Emmanuel" com Haroldo Dutra Dias realizada no dia 16/04/2010

Mensagem de Juscelino Kubitschek no 3º Congresso Espírita Brasileiro

Momentos Musicais no 3º Congresso Brasileiro

Confira alguns trechos das apresentações musicais durante o 3º Congresso Espírita Brasileiro

Grupo Dolce Cordas com Ligia Nogueira no vocal 
cantando Bachianas Brasileiras No. 5 de Heitor Villa Lobos


Coral Vida e Luz canta Ave Maria

Coral Vida e Luz canta KUMBAYA MY LORD

Coral Vida e Luz cantando "Agnus Dei"

Ana Ariel canta "Chico Xavier"

Mensagem de Chico Xavier no 3º Congresso Espírita Brasileiro


Mensagem de Chico Xavier


Na luz do amor
Meus queridos irmãos e distintas irmãs no ideal com Jesus,
Supliquemos juntos ao Senhor as dádivas do entendimento e da paz, da fé e do amor fraternal.
Ante a infinita misericórdia de nosso Pai, manifesta entre nós, em luzes e bondade inexcedível.
Temos a considerar por gratidão e conhecimento a amizade sincera que devemos uns aos outros. O esforço para adoção da mensagem de amor do Evangelho e o trabalho que enobrece os dias, a vida interior, sempre louvando a Deus.
Vemos as manifestações do generosos corações que em nós pequenino candidato a luz cristã enxergam o que compete esplende em Jesus, Nosso Senhor. E a nossa gratidão profunda pelo cunho de bondade e ternura, verdadeiro estímulo ao nosso coração ainda imperfeito a nos propor o prosseguimento da grande luta pela renovação de nós próprios à Luz do Evangelho.
Não utilizamos aqui nestas notas de reconhecimento e gratidão, o efeito convencional do pensamento humano divorciado do amor a Deus. Não, salientamos a verdade, que se estampa na vida, que passamos entre sacrifícios e lágrimas, fé e serviço a descobrir o sublime uso fruto. Todos os nossos desentendimentos na Terra são ainda nódoas de nossas tendências inferiores. Quais sombras transitórias entre claridades inapagáveis do amor Divino.
Na jornada espírita cristã, os desafios sempre correm por conta de nossas imperfeições. Digo-lhes isso com a sinceridade depreendida das experiências que nos assinalaram os anos de abençoado aprendizado e labor entre o mundo físico e o espiritual.
O Chico que vocês todos identificam com a inalterável bondade das suas almas tão queridas, não é mais que a projeção dos potenciais que brotam belos e imorredouros de seu sentimento já convertido à Nosso Senhor Jesus Cristo.
O nosso encargo no Espiritismo alcança níveis de responsabilidades muito altas. Porque todas as aberturas da sociedade humana, a sublime revelação que nos chegou com Allan Kardec, nos requisitam o esquecimento de tudo aquilo que em nós se assemelha a impedimento, a adulteração dos excelsos propósitos evangélicos então redivivos pelos ensinos dos espíritos.
A mais expressiva manifestação do amor é a fé, que nos corrige dos vícios, que nos soergue nos dramas e provações de toda ordem, que nos aponta o Senhor no cume do monte, que se alteia cada vez mais, pelo mecanismo da evolução e do progresso. Aventura dos que efetivamente compreendem a doutrina dos espíritos está em servir. Porque servindo sem exigências, sem elitismo, sem a sombra dolorosa das vaidades e do orgulho, exercitamos o dom do amor. Não há outro meio meus irmãos, de ver e sentir Deus por dentro do próprio ser.
O cisco que lhes fala neste instante, ainda e por muito tempo necessita das preces amorosas e amigas de todos vocês. Uma encarnação iluminados pela Doutrina e buscando a própria educação nas disciplinas libertadoras é um passo expressivo, mas não a santidade, consoante muitos pensam. Respeito a todos é o principio elementar da subida. Não reconhecemos autoridade em quem não ama, excluído dos propósitos divinos. Mas quando silêncio nos freia os impulsos primários e a paciência nos versa sobre a sabedoria de Deus, o verdadeiro entendimento do que o Espiritismo nos revela, nos torna melhores e nos capacita a secundar os bons espíritos nesta escalada que segue para o infinito da criação revelando-nos Deus.
Amemo-nos uns aos outros meus irmãos, sem competições, sem vaidades, sem presunção, sem desprezo ao que nos ensinou Jesus em sua missão redentora de nossos velhos e perigosos hábitos humanos.
Sobre o nosso Brasil paira a benção da mais grave responsabilidade, a da vivencia do evangelho puro e simples, em que a fé e a caridade, dando-se as mãos, ilustre para todos os nossos irmãos em sofrimento e negação a presença de Deus.
Nós agradecemos com a alma e o coração empenhados no compromisso de servir e amar. Porque a mais alta distinção de um filho de Deus Altíssimo é fazer a sua augusta vontade em todos os lances e ocorrências do caminho. Suplico ao nosso anjo maternal, nossa Mãe Santíssima que a todos abençoe em nome Dele, o Senhor e Mestre, nosso governador planetário.
Que nossos Benfeitores de sempre, a serviço de Ismael no Brasil e em favor de todo mundo nos inspirem hoje e em todos os dias que virão à compaixão e a amizade, a confiança e abnegação.
Obrigado meus amigos tão queridos. A homenagem dos corações segue para Jesus. Como todas as nascentes fornecem a água que repousara nos oceanos, sirvamos sem desalento e sem exigência, porque o amor é nosso premio supremo falando de Deus ao nosso ser.
Do menor servidor e amigo de todos,
Chico Xavier   

Musica de Nando Cordel em homenagem a Chico Xavier


Nando Cordel presta homenagem a Chico Xavier

Nando Cordel cantou ainda várias outras canções
entre elas a prece do Pai Nosso

Plinio Oliveira presta homenagem a Chico Xavier no 3º Congresso Espírita Brasileiro

O cantor e compositor Plinio Oliveira esteve em apresentação no 3º Congresso Espírita Brasileiro. Nesta oportunidade Plinio cantou a música UM CISCO em homenagem à Chico Xavier e lançou seu DVD "A Sinfonia do Amor" que gravou com orquestra em comemoração aos 100 anos do médium mineiro.



sexta-feira, abril 16, 2010

Atores, Diretor e Produtores do filme Nosso Lar no 3º Congresso Espírita Brasileiro

    Foi apresentado durante o 3º Congresso Espírita Brasileiro vídeos do trailer oficial e bastidores do filme Nosso Lar que estréia dia 03 de setembro nos cinemas. Logo após a equipe do filme Nosso Lar,  os produtores Iafa Britz e Luiz Augusto de Queiroz, o diretor Wagner de Assis e os atores Renato Prietto, Othon Bastos, Ana Rosa e Ana Beatriz Corrêa representaram a grande equipe do filme. Entre os comentários, o de Renato Prieto que interpreta André Luiz, emociona-se, confira nos vídeos.



Conferência de Divaldo Pereira Franco

Após a solenidade de abertura o orador e médium Divaldo Pereira Franco proferiu a Conferência: Chico Xavier: Mediunidade e Caridade com Jesus e Kardec. Confira o trecho final da palestra.


Solenidade de Abertura do 3º Congresso Espírita Brasileiro

      
    Foi aberto o III Congresso Espírita Brasileiro. Tema:2010 Chico Xavier 100 anos.
    O III Congresso Espírita Brasileiro promovido pela FEB,teve iniciou nesta sexta-feira (16/04) até 18 de Abril, no auditório Ulisses Guimarães em Brasilia-DF
    Estiveram presentes na Abertura, o Vice Presidente José Alencar; autoridades diversas, além do Presidente dos Correios e o Diretor da Casa da Moeda do Brasil; e a Banda dos Dragões da Independência.
Como solenidade oficial, ocorreu o lançamento do Selo comemorativo de 100 anos do nascimento de Chico Xavier e a Medalha Oficial cunhada pela Casa da Moeda.

     Ao final Divaldo Franco proferiu a palestra de abertura sobre a mediunidade de Chico Xavier. Confiram os vídeos.









Abertura do Congresso

Composição da mesa com autoridades

Apresentação dos Dragões da Independência


Matéria do Congresso no Jornal da Globo

Vem ai CONEAN 2010 em Penápolis/SP

Homenagem ao centenário de Chico Xavier com Composição de Elizabete Lacerda

Cartas a revista Super Interessante

A revista Super Interessante, que acaba de chegar às bancas, traz na sua capa, a foto do Chico Xavier, como inúmeras outras revistas que estão nas bancas, de todo o Brasil.
Ocorre que a matéria, escrita por uma repórter, chamada Gisela Blanco, é um verdadeiro festival de bobagens, com objetivos claros de denegrir a imagem do Chico, bem como a do Espiritismo. Qualquer pessoa que ler, vai perceber as intenções da repórter e não será muito difícil concluir sobre qual deve ser a tendência religiosa dela.

Passo, então, para a sua apreciação, as cartas de Richard Simonetti e Alamar Regis escreveram em resposta a esta matéria, para o Diretor de Redação: Sérgio Gwercman, sgwercman@abril.com.br e também para o e-mail geral da própria revista Super Interessante, que é o sgwercman@abril.com.br.







Senhor Sérgio Gwercman
Diretor de redação da revista Super Interessante
 
Sou assinante dessa revista há muitos anos. Sempre a encarei como publicação séria, fonte de informações a oferecer subsídios para meu trabalho como escritor espírita, autor de 49 livros publicados.
Essa concepção caiu por terra ao ler, na edição de abril, infeliz reportagem sobre Francisco Cândido Xavier, pretensiosa e tendenciosa, objetivando, nas entrelinhas, denegrir e desvalorizar o trabalho do grande médium.
Isso pode ser constatado já na seção “Escuta”, com sua assinatura, em que V.S. pretende distinguir respeito de reverência, como se reverência não fosse o respeito profundo por alguém, em face de seus méritos.
Podemos e devemos reverenciar Chico Xavier, não por adesão de uma fé cega, mas pela constatação racional, lúcida, lógica, de que estamos diante de uma personalidade ímpar, que fez mais pelo bem da Humanidade do que mil edições de Superinteressante, uma revista situada como defensora do bom jornalismo, mas que fez aqui o que de pior existe na mídia – a apreciação superficial e tendenciosa a respeito de alguém ou de uma notícia, com todo respeito, como pretende seu editorial, como se fosse possível conciliar o certo com o errado, o boato com a realidade, o achincalhe com o respeito.
Para reflexão da repórter Gisela Blanco e redatores dessa revista que em momento algum aprofundaram o assunto e nem mesmo se deram ao trabalho de ler os principais livros psicografados pelo médium, sempre com abordagem superficial, pretendendo “explicar” o fenômeno Chico Xavier, aqui vão alguns aspectos para sua reflexão e – quem sabe? – um cuidado maior em futuras reportagens.
De onde a repórter tirou essa bobagem de que “toda essa história começou com as cartas dos mortos?”
Se as eliminarmos em nada se perderá a grandeza de Chico Xavier. A história começa bem antes disso, com a publicação, em 1932, do livro Parnaso de Além-Túmulo, quando o médium tinha apenas 22 anos.
A reportagem diz: “Ele dizia que não escolhia os espíritos a quem atenderia, só via fantasmas e ouvia vozes. Mas parecia ser o escolhido por celebridades do céu. Cruz e Souza, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos e Castro Alves lhe ditaram versos e prosa.”
Afirmativa maliciosa, sugerindo o pastiche, a técnica de copiar estilo literário. O repórter não se deu ao trabalho de observar que no próprio Parnaso há, nas edições atuais, 58 poetas desencarnados, menos conhecidos e até desconhecidos, como José Duro, Alfredo Nora, Alma Eros, Amadeu, B.Lopes, Batista Cepelos, Luiz Pistarini, Valado Rosa… Poetas do Brasil e de Portugal que se identificam pelo seu estilo, em poesias personalíssimas enriquecidas por valores de espiritualidade.
Não sabe ou preferiu omitir a repórter que Chico psicografou poesias de centenas de poetas desencarnados, ao longo de seus 75 anos de apostolado, na maior parte poetas provincianos, conhecidos apenas nas cidades onde residiam no interior do Brasil. Pesquisadores constatam que esses poemas não são “razoavelmente fiéis ao estilo dos autores”. São totalmente fiéis.
Não tem a mínima noção de que a técnica do pastiche, a imitação de estilo literário, é extremamente difícil, quase impossível. Pastichadores conseguem imitar uma página, uma poesia de alguém, jamais toda uma obra ou as obras de centenas de autores.
Afirma que Chico foi autodidata e leitor voraz durante toda a vida, sempre insinuando o pastiche. Leitor voraz? Passava os dias lendo? Só quem não conhece sua biografia pode falar uma bobagem dessa natureza, já que Chico passava a maior parte de seu tempo atendendo pessoas, psicografando, participando de reuniões e atendendo à atividade profissional. Não conheço um único documentário, uma única foto mostrando Chico lendo “vorazmente”. Ah! Sim! Para a repórter Chico certamente escondia isso.
Fala também que Chico teria 500 livros em sua biblioteca e que “a lista inclui volumes de autores cujo espírito o teria procurado para escrever suas obras póstumas, como Castro Alves e Humberto de Campos”.
E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?
Quanto a Humberto de Campos, cuja família tentou receber na justiça os direitos autorais pelas obras psicografadas por Chico, o que seria ótimo acontecer, o reconhecimento oficial da manifestação dos Espíritos, esqueceu-se a repórter de informar que Agripino Grieco, o mais famoso crítico literário de seu tempo, recebeu uma mensagem do escritor, de quem era amigo. Reconheceu que o estilo era autenticamente de Humberto de Campos, mas que o fato para ele não tinha explicação, já que, como católico praticante, não admitia a possibilidade de manifestação dos espíritos.
Esqueceu ou ignora que Chico, médium psicógrafo mecânico, recebia duas mensagens simultaneamente, com ambas as mãos sendo usadas por dois espíritos. Desafio Superinteressante a encontrar um prestidigitador capaz de fazer algo semelhante.
Uma pérola de ignorância jornalística está na referência sobre materialização de Espíritos: “seria necessário produzir um total de energia duas vezes maior do que é hoje produzido pela hidroelétrica de Itaipu por ano, segundo os cálculos feitos por especialistas exibidos por reportagens sobre Chico nos anos 70.” Seria superinteressante a repórter ler sobre as pesquisas de Alfred Russel Wallace, Oliver Joseph Lodge, Lord Rayleigh, William James, William Crookes, Ernesto Bozzano, Cesare Lombroso, Alexej Akzacof e muitos outros cientistas respeitáveis que estudaram o fenômeno da materialização e o admitiram. Leia, também, sobre quem eram esses cientistas, para constatar que não agiam levianamente como está na revista.
A repórter reporta-se às reuniões mediúnicas das quais Chico participava como shows que o tornaram famoso e destila seu veneno. Cita o sobrinho de Chico que, dizendo-se médium, confessou que era tudo de sua cabeça, o mesmo acontecendo com o tio. Por que passar essa informação falsa, se o próprio sobrinho de Chico, notoriamente perturbado e alcoólatra, pediu desculpas pela sua mentira? Joga penas ao vento e espera que o leitor as recolha? Omitiu também a informação de que ele confessou que pessoas interessadas em denegrir o médium pagaram-lhe pela acusação.
Eram frequentes nas reuniões a ocorrência de fenômenos como a aspersão de perfumes no ambiente, algo que, deveria saber a repórter, costuma ocorrer com os médiuns de efeitos físicos. No entanto, recusando-se a colher informações mais detalhadas sobre o assunto, limitou-se a dizer que em 1971 um repórter da revista Realidade, José Hamilton Ribeiro, denunciou que viu um dos assessores de Chico Xavier levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. Sugere que havia mistificação, aliás, uma tônica na reportagem. Por que não foram consultadas outras pessoas, inclusive centenas que tiveram seus lenços inexplicavelmente encharcados de perfume ou a água que levavam para magnetizar, a exalar também um olor suave e desconhecido que perdurava por muitos dias?
Na questão das cartas, milhares e milhares de cartas de Espíritos que se comunicavam com os familiares, sugere a repórter que assessores de Chico conversavam com as pessoas, anotando informações para dar-lhes autenticidade. Lamentável mentira. E ainda que isso acontecesse, Chico precisaria ser um prodígio para ler rapidamente as informações e inseri-las no contexto de cada mensagem, de cada espírito, mistificando sempre.
E as mensagens dirigidas a pessoas ausentes? E os recados aos presentes? Não eram só mensagens. Eram incontáveis recados. A pessoa aproximava-se de Chico e ele, sem conhecer nada de sua vida, transmitia recados de familiares desencarnados, na condição de um ser interexistente, que vivia simultaneamente a vida física e a espiritual, em contato permanente com os Espíritos.
Lembro o caso de um homem inconformado com a morte de um filho. Ia toda noite deitar-se na sepultura do rapaz, querendo “ficar com ele”. Não contava a ninguém, nem mesmo aos familiares. Em Uberaba recebeu mensagem do filho pedindo-lhe que não fizesse isso, porquanto ele não estava lá.
Durante muitos anos Chico psicografou receituário mediúnico de homeopatia. Perto de 700 receitas numa noite. Ficava horas psicografando. E os medicamentos correspondiam à natureza do mal dos pacientes, sem que o médium deles tivesse o mínimo conhecimento. Na década de 70 tive uma uveíte no olho esquerdo. Compareci à reunião de receituário. Escrevi meu nome e idade numa folha de papel. Não conversei com ninguém. Após a reunião recebi a indicação de dois medicamentos. Tornando a Bauru, onde resido, verifiquei num livro de homeopatia que o dois medicamentos diziam respeito ao meu mal. Curaram-me.
Concebesse a repórter que, como dizia Shakespeare, há mais coisas entre a Terra e o Céu do que concebe nossa vã sabedoria, e não se atreveria a escrever sobre assuntos que desconhece, com o atrevimento da ignorância.
Outras “pérolas” da reportagem:
Oferece “explicações” lamentáveis para o fenômeno Chico Xavier.
Psicose, confundindo mediunidade com anormalidade.
Epilepsia, descarga elétrica que “poderia causar alheamento, sensação de ausência, automatismo psicomotor”, segundo a opinião de um médico. Descreve algo inerente ao processo mediúnico, que não tem nada a ver com desajuste mental, ou imagina-se que o contato com o Espírito comunicante não imponha uma alteração nos circuitos cerebrais, até para que ocorra a manifestação? E porventura o médico consultado sabe de algum paciente que produza textos mediúnicos durante a crise epilética?
Criptomnésia, memórias falsas, lembranças escondidas no subconsciente do médium, ao ouvir informações sobre o morto. Inconscientemente ele “arranjaria” essas informações para forjar a “manifestação”.
Telepatia. Aqui o médium captaria informações da cabeça dos consulentes e as fantasiaria como manifestação do morto. Como dizia Carlos Imabassahy, grande escritor espírita, inconsciente velhaco, porquanto sempre sugere que é um morto quem se manifesta, não ele próprio.
Informa a repórter que “acuado pelas críticas na Pedro Leopoldo de 15 mil habitantes, Chico resolveu fazer as malas e partir para Uberaba, um polo do Espiritismo onde contaria com um apoio de amigos”.
Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual, em face de tarefas que desenvolveria em Uberaba que, então sim, com sua presença transformou-se em “polo do Espiritismo”.
Na famoso pinga-fogo a que Chico compareceu, em 1971, na TV Tupi, um marco na história das entrevistas televisivas, com uma quase totalidade de audiência, diz a repórter que Chico foi “bombardeado por perguntas. Mas se safou.” Bombardeado? Safou-se? O que foi essa entrevista, um libelo acusatório contra um mistificador? Se a repórter se desse ao trabalho de ver a entrevista toda, o que lhe faria muito bem, verificaria que o clima foi de cordialidade, de elevada espiritualidade, e que em nenhum momento os entrevistadores “bombardearam” Chico. E em nenhum momento ele deixou de responder as perguntas com a sobriedade e lisura de quem não está ali para safar-se, mas para ensinar algo de Espiritismo.
Falando da indústria (?) Chico Xavier, há um box sobre “Dieta do Chico Xavier”, que jamais seria veiculada por Chico. Usaram seu nome. Por que incluí-la nas inverdades sobre o médium, simplesmente para denegrir sua imagem, aqui sugerindo que seria ingênuo a ponto de conceber semelhante bobagem? Se eu divulgar via internet que Superinteressante recomenda o uso de cocô de galinha para deter a queda de cabelos, seria razoável que alguma revista concorrente citasse essa tolice, mencionando a suposta autoria, sem verificação prévia?
Falando dos 200 livros biográficos sobre Chico Xavier, a repórter escreve: “Tem até um de piadas, Rindo e Refletindo com Chico Xavier”. Certamente não leu o livro, porquanto não conhece nem o autor, eu mesmo, Richard Simonetti, nem sabe que não se trata de um livro de piadas, mas um livro de reflexão em torno de ensinamentos bem-humorados do médium.
Não fosse algo tão lamentável, tão séria essa agressão contra a figura respeitável e venerável de Chico Xavier, eu diria que essa reportagem, ela sim, senhor redator, foi uma piada de péssimo gosto!
Doravante porei “de molho” as informações dessa revista, sem o crédito que lhe concedia.
A repórter Gisela Branco esteve em Pedro Leopoldo e Uberaba com o propósito de situar Chico Xavier como figura mitológica. É uma pena! Não teve a sensibilidade nem o discernimento para descobrir o médium Chico Xavier, cuja contribuição em favor do progresso e bem estar dos homens foi tão marcante que, a exemplo do que disse Einstein sobre Mahatma Gandhi, “as gerações futuras terão dificuldade para conceber que um homem assim, em carne e osso, transitou pela Terra.”
E deveria saber que não vemos Chico Xavier como um mártir, conforme sugere. Não morreu pelo Espiritismo. Viveu como espírita. E se algo se aproxima de um martírio em seu apostolado, certamente foi o de suportar tolices e aleivosidades como aquelas presentes na citada reportagem.
Finalizando, um ditado Zen para reflexão dos redatores da Super:
O dedo aponta a lua.
O sábio olha a lua.
O tolo olha o dedo.
 
 
Richard Simonetti
Bauru, 3 de abril de 2010.

 





São Paulo, 5 de abril de 2010.
 
De: Alamar Régis Carvalho
Para: Revista SUPERINTERESSANTE
Diretor de Redação: Sérgio Gwercman
 
 
Senhor Redator:
 
Indignadamente venho protestar, veementemente, pela explícita parcialidade, preconceito e espírito armado, praticado por Gisela Blanco, na edição de abril da Super interessante, quando escreveu a infeliz e lamentável matéria sobre o Chico Xavier, matéria essa que a revista, também, comete um grande equívoco, comprometendo o seu conceituado nome, ao dizer que a suposta “investigação” é da revista e não de uma repórter desprovida de ética e honestidade jornalística, sem perceber que nem todos os seus leitores são acéfalos e desinformados.
Durante anos, lendo com admiração a Super interessante, nunca vi essa, até então, respeitável revista se expor a tamanho ridículo como nesta matéria que, na minha concepção, chega a praticar o que chamo de mau caratismo jornalístico.
Não é que, movido por cegueira religiosa, gostaríamos de matérias apenas elogiosas ao Chico, favoráveis ao Espiritismo ou sempre concordantes com uma determinada idéia, porque aí estaríamos, também, nas mesmas condições dos ridículos. O problema é a infelicidade da repórter, numa revista desse porte, comportando-se como se fosse uma estagiária, que não sabe o que é imparcialidade no escrever e que não tem experiência em checar as fontes das informações, antes de levar a público.
Em princípio, logo no primeiro parágrafo, identificamos o quanto a repórter é despreparada, quando utiliza-se da expressão “Kardecismo”, para se referir a doutrina que tem um nome, que é “Espiritismo”, já identificando, aí, que a sua cultura é a do “ouvi dizer”, o que é lamentável em uma jornalista, sobretudo de uma revista de tamanho conceito em um país, como é a Super interessante que, pelo seu nível e pela posição da editora Abril, deveria selecionar melhor os seus profissionais.
Percebe-se, também, claramente, a má fé da repórter, quando ela coloca o Há quem diga que Chico tinha um jeito de conseguir os dados”, numa pré-disposição em querer caracterizar, de qualquer jeito, o que ela já vem intencionada a mostrar, que é fraude.
Ora, senhor redator, há quem diga também que Jesus era um homossexual, que tinha os seus apóstolos como seus amantes, a ponto até de colocar esta insana visão na película de um filme, com proposta de ser exibido no mundo todo. Os muçulmanos radicais, que odeiam o Cristianismo, certamente vão adorar esse filme e saírem por aí, conceituando Jesus conforme a cabeça do irresponsável e inconseqüente cineasta. É justo, isto?
Se surgir algum escritor, qualquer, para dizer que os apóstolos trocaram os potes de água por potes de vinhos, enquanto Jesus fizesse um gesto de mágica, para distrair o povo de Canaã e que, ainda, o vinho teria sido roubado, pelo próprio Jesus, de uma grande vinícula de Jerusalém, a Super interessante publicaria uma matéria insinuando que Jesus fora ladrão e trapaceiro, sob a alegação do há quem diga?
Na sua inconseqüência jornalística, Gisela vem também reforçar a tese do “há quem diga”, colocando que funcionários do centro espírita iam à fila pegar detalhes dos mortos”.
Que funcionários seriam esses? Desde quando centros espíritas possuem funcionários, sobretudo para a prática de atitudes tão estúpidas quanto essas, insinuadas, ainda mais o centro dirigido pelo Chico, que sempre viveu em condições modestas, para servir e nunca para se servir das pessoas?
Será que essa inconseqüente e irracional Gisela não teve o mínimo de inteligência para discernir, antes, que se o Chico quisesse aplicar algum golpe, para enganar, ludibriar e trapacear pessoas, obviamente teria, ele, se apoderado do dinheiro proveniente da venda dos seus livros que, em situação normal, faria qualquer escritor rico, em qualquer parte do mundo?
Onde já se viu, por exemplo, um político corrupto aplicar as suas safadezas e jogadas ilícitas, que não fossem para ter benefícios materiais próprios, que viessem a beneficiar a ele, aos seus familiares e filhos, recheando a sua conta bancária e aumentando o seu patrimônio pessoal? Alguém conhece algum corrupto que não esteja muito bem de vida, do ponto de vista material?
Qual foi o patrimônio do Chico, em Pedro Leopoldo ou Uberaba, que a Gisela viu, para ter feito colocações tão infelizes?
Deixa de ser apenas leviandade jornalística e passa a ser, também, burrice jornalística.
Até hoje está conservada em sua casa, em Uberaba, a cama que ele deitava e onde morreu, bem como os móveis da casa e os seus pertences.
Só mesmo uma pessoa de elevado índice de acefalia para admitir que um homem, com propostas de enganar os outros, por tantas décadas, conseguindo vender mais de 25 milhões dos seus livros produzidos, poderia viver numa casa tão simples como aquela, deitando-se numa cama daquela, só faltando um pinico embaixo.  
Teria, no mínimo, uma mansão sofisticada, quarto em mármores e granitos, a mais luxuosa banheira e aposentos semelhantes à casa do Edir Macedo.
Falar nisto, Sérgio, que tal a sugestão para que a mesma Gisela faça uma investigação jornalística, hem? Tem vários nomes, em nosso país e, se você quiser, posso lhe dar várias informações. Quero ver, nos próximos números da Super interessante, se ela vai continuar desenvolvendo o seu trabalho jornalístico, nessa linha investigativa, logo no Brasil que é um prato cheio, para tal.
Quando Gisela coloca a parte da matéria que titula de Pirotecnia, chega a insistir no ridículo, quando fala em “shows do Chico”, luzes coloridas por detrás dos panos, demonstra, mais uma vez, a sua cara e a sua intenção na matéria.
Ela cita também, sempre tendenciosamente, o episódio do tal sobrinho do médium, ocorrido, ainda, na década de 50, mas conta a história pela metade, tendo omitido que aquele jovem, de apenas 25 anos na época, se deixou seduzir por pessoas maldosas, que lhe deram dinheiro, e muito dinheiro, para fazer aquilo. Por que omitiu essa parte, Gisela? Fingiu que não soube disto? É ou não é matéria investigativa?
Ficou parecendo as levianas afirmativas do padre Quevedo, quando diz que as irmãs Fox confessaram que todos os fenômenos de Hydesville eram fraudulentos, mas omitindo o fato delas terem feito a tal “confissão”, seqüestradas por padres, com chicotes e instrumentos de torturas nas mãos, obrigando-as, sob ameaça de morte, a dizerem aquilo.
Que a Super interessante pergunte a si mesma: Será que um universo de milhões de pessoas, dentre elas inúmeras possuidoras de nível intelectual e de inteligência elevada, doutores, mestres, PHDs, pesquisadores, investigadores, cientistas e, inclusive, vários jornalistas também praticantes do jornalismo investigativo seriam todos ingênuos, bobos e desinteligentes, a ponto de não terem percebido as tais fraudes, que a “super inteligente” Gisela aponta, como se fosse uma super revelação?
Ainda bem que nem todo mundo é trouxa, inclusive os leitores da Super interessante, para se deixarem levar pelo veneno que existe na alma de certos repórteres ou jornalistas que se aproveitam de uma poderosa tribuna, da respeitável Editora Abril, para denegrir a imagem de quem teve uma vida, incontestável, semeando o Amor.
Eu poderia entrar em mais detalhes, sobre as aleivosias colocadas na matéria, mas o grande escritor Richard Simonetti, meu amigo, já escreveu para vocês e disse muita coisa que precisava ser dita.
Para concluir, quero dizer que continuarei, sim, a ser leitor da Super interessante, mas, com mais atenção, sabendo dessa sua fragilidade. Não a condenarei, por conta de um momento tão infeliz e estúpido, porque sei que o errar é humano e tenho quase certeza de que a matéria não deve ter agradado nem mesmo a sua chefia de redação; mas vou continuar cobrando, da jornalista investigativa Gisela, que, para demonstrar a sua coerência, traga já nos próximos números da revista, matérias, também investigativas, com o mesmo espírito, da indústria da religião neste país, praticadas “em nome de JE$U$”, amém.
É daí que o Brasil vai perceber quais eram os reais interesses pessoais dela.
 
Um forte abraço
 
 
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, escritor, profissional de rádio e televisão