sábado, fevereiro 20, 2010

Orson Peter Carrara lança livro "Por que adoecemos?"

     
     O orador, escritor e editor Orson Peter Carrara esteve na noite do dia 17, quarta-feira realizando palestra no C.E. Irmã Angélica, em Araçatuba/SP. O tema desenvolvido foi "Por que Adoecemos?”, titulo do livro de sua autoria que está em lançamento. Orsono através dos recursos de multimídia abordou assuntos enfocando sobretudo as causas espirituais das doenças, o perispirito como modelador do novo corpo, os cuidados que precisamos ter para preservar a saúde, etc. Realizou na quinta-feira (18) palestra na cidade de Bilac, na Comunidade Espírita Seara de Luz e, na sexta-feira, na Aliança Espírita Varas da Videira, em Araçatuba. Assista a palestra no vídeo abaixo.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Programa Transição nº 72 - O Projeto Imagem com Américo Sucena

    Assista o Programa Transição nº 72, exibido dia 14/02/2010 pela Rede TV. 
    André Luiz Ruiz entrevista Américo Luis Sucena e o Tema: O Projeto Imagem
    Neste programa, Américo apresenta o projeto imagem dos livros Nosso Lar , Voltei, e Os Mensgaeiros, psicografados por Chico Xavier, também do livro O AMOR JAMAIS TE ESQUECE pelo espírito Lucius, Memórias de um Suicída e comentários do livro Falando com os Espíritos.


terça-feira, fevereiro 16, 2010

Artigo: COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CÂNCER

COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CÂNCER

 Orson Peter Carrara
 
            Já se sabe que as emoções impactam de maneira expressiva nosso sistema imunológico.  Pensamentos bons, atitudes dignas, emoções de suavidade fazem bem à saúde e o oposto, como agressividade ou revolta nos gestos e sentimentos prejudicam a saúde.
            Isso em linhas gerais, pois o assunto comporta desdobramentos inesgotáveis. Ficar bravo, triste, enciumado, magoado é humano, portanto, natural. A questão toda está na manutenção desses sentimentos por semanas, meses e até anos. Num período de alguns dias é normal, natural, mesmo porque precisamos “mastigar” o assunto, entendê-lo para procurar caminhos de superação.
            Basta pensar que uma tristeza mantida durante muito tempo faz cair a resistência imunológica, sujeitando-nos às doenças.
            Usaremos, todavia, um exemplo simples para ampliar o assunto. Um jogador de futebol não gosta do banco de reserva; um militar que não é enviado ao campo de batalha igualmente sente-se incompleto ou o profissional de qualquer categoria deseja exercitar o que saber, demonstrando sua capacidade e seu poder criativo nas situações que se apresentem, onde sua inteligência e gosto pela atividade escolhida o fazem crescer profissionalmente.
            Assim também com as angústias e aflições próprias desse mundo, qualquer que seja o nome com que a classifiquemos: desemprego, ofensa, enfermidade, humilhação, carência de qualquer tipo, solidão, medo, condicionamentos ou qualquer outro tipo de limitação exige de seus protagonistas um primeiro passo de superação: coragem!
            Sim, o desencorajamento diante das adversidades, sejam quais forem, é um veneno que mina nossas forças interiores. Portanto, é preciso erguer-se com coragem e determinação das angústias e aflições de nossa condição e prosseguir, sem medo. 
            É o que se pode chamar de bem e mal sofrer. Sofrer todos sofrem, de um jeito ou de outro. Agora, o importante é saber sofrer. E saber sofrer é enfrentar a dificuldade, esforçar-se para super a adversidade apresentada  para posteriormente dizer: eu fui mais forte e venci!
            O mal sofrer é a revolta, a reclamação, a acomodação. Quem luta, apesar das limitações todas que possa encontrar, enquadra-se no time daqueles que têm oportunidade de provar sua firmeza, sua determinação, sua perseverança.
            No bem sofrer, de resignação ativa, conquistamos amadurecimento, aprendemos a superar obstáculos e avançamos nos degraus do conhecimento e da moral.
            Por essas reflexões todas, o bem sofrer, ou seja, o saber tirar do sofrimento o aprendizado que precisamos, é comportamento preventivo contra o câncer, porque entregar-se à tristeza, à revolta, à inconformação, mina nossas defesas orgânicas, sujeitando-nos às infecções e enfermidades. A mágoa, por exemplo, guardada e alimentada, é detonadora de processos de AVC, é destruidora de cédulas, é acionadora de mecanismos que resultarão em infartos e outras complicações de saúde.
            Melhor, pois, optar pela coragem, pela alegria de viver, pela perseverança no bem e pela determinação de superar obstáculos em atitudes de confiança e otimismo. Tais comportamentos protegem a saúde, reforçam o sistema imunológico e nos fazem mais saudáveis.
            Se a tristeza chegar, convide-a à alegria através de uma boa música, de uma boa leitura ou da convivência com amigos animados. Veja um bom filme de Chaplin ou saia caminhar. Há vários caminhos para superar nossas limitações. O importante é não nos permitirmos dias seguidos de tristeza, solidão ou mágoas. Perdoar e prosseguir, eis a senha de saúde, com bom ânimo, boa vontade e bom humor no comportamento. Se o ciúme ou a inveja, o rancor ou a vingança nos convidar à ação, expulse-os de sua vida. Não precisamos deles. Contamine-se antes, de alegria e entusiasmo. Você, como eu, como qualquer outra pessoa, guardamos um tesouro dentro de nós: a capacidade de viver, de ser criativo, de superar medos e obstáculos! Prossigamos, pois! É preciso!
              Para ampliar o assunto, sugerimos pesquisa no item 18 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde a monumental mensagem assinada pelo Espírito Lacordaire inspira refletir sobre a questão

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O autor é editor, palestrante e escritor; reside em Matão-SP.

sábado, fevereiro 13, 2010

Você sabe lidar com a morte?

      Assista a entrevista com Dr. Franklin Santana Santos que possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia. Atua, hoje, como professor colaborador e orientador da pós-graduação : iniciação científica, mestrado e doutorado da disciplina de Emergências Clínicas da FMUSP, Coordenador do Curso de Tanatologia-Educação para a morte da Disciplina de Emergências Clínicas da FMUSP, professor responsável pela disciplina, Tanatologia-Educação para a Morte.
     Também foi organizou os livros: A Arte de Morrer-Visões Plurais Vol I e II (Editora Comenius), Delirium-Uma Síndrome Mental Orgânica(Editora Atheneu) e Cuidados Paliativos-Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer(Editora Atheneu). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Geriatria, atuando principalmente nos seguintes temas: Geriatria, Delirium, Psicogeriatria, Medicina e Espiritualidade, Tanatologia-Educação para a Morte, Educação Médica, Morte e Morrer, Cuidados Paliativos, Educação Popular em Saúde.


Eventos Espíritas na Região




PALESTRA PEDAGOGIA DAS DIFERENÇAS COM EUGENIA MARIA

Palestra com EUGENIA MARIA (Jales)
Tema: Pedagogia das Diferenças
Dia 28/02 – Domingo às 19:30 hs
Local: Centro Espírita Caminheiros do Bem
Rua José Barbosa, 58-41 Bairro Centro
Auriflama/SP


Eugenia Maria Pinheiro Ramires é professora, escritora, jornalista, pesquisadora e oradora espírita. Mantém um programa espírita diário (Transcendendo) na rádio Melodia de São José do Rio Preto. É autora dos livros Acordes do Coração, Diário da Meditação, Crianças Esquecidas, Pedagogia das Diferenças e “E nós, aonde vamos?” (no prelo)

















segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Transição nº 71 - Medicina e Espiritualidade com Dr. Rubens Cascapera Jr.


Programa Transição nº 71, exibido dia 07/02/2010 pela Rede TV, com o entrevistado Dr. Rubens Cascapera Jr., o Tema Medicina e Espiritualidade . Neste trecho ele aborda medicina integrada, depressão e sindrome do pânico 

Neste trecho ele aborda campo magnético, o bem e o mal sofrer, medicina ortomolecular

Neste trecho ele aborda medicina ortomolecular, Homeopatia, a força do pensamento



Entrevista sobre Carnaval com Raul Teixeira



1 — O que significa para você o Carnaval, diante do mundo?
R — Valendo-me da expressão de um Benfeitor Espiritual, direi que, para mi m, o Carnaval é aquele fruto apodrecido, do qual ainda não soubemos retirar a mensagem de advertência, de atenção e vigilância, observando, ao longo do tempo, a semente infeliz que há germinado nas almas incautas, gerando colheitas de decepções e dores de elevada monta.
 
2Como você melhor colocaria o Carnaval: como um mal para o homem que preza a elevação da moral, ou um remédio para o homem asfixiado pelas lutas amargas do cotidiano. necessitado de extravasar seu psiquismo?
R — Verdadeiramente, o Carnaval, como se vem apresentando. representa um mal não apenas para o homem que busca evoluir moral e espiritualmente, como também para os demais ainda apegados às sensações físicas muito mais que às emoções sutis, que só a pouco e pouco o Espírito vai desenvolvendo.
Reconhecemos que a alegria, a descontração, as expansões dos júbilos entre as criaturas humanas funcionam como excelente válvula de escape para as tensões diárias, fomentando a tranqüilização da alma, quanto o re-equilíbrio das funções psíquicas. Contudo, não é o que estamos observando na estrutura carnavalesca. Encontramos, isso sim. a perversão, a enfermidade espiritual que jorra, absolutizando a loucura que campeia desenfreada, devassando e infelicitando. Não creio que ao homem mais simples. porém, de bom senso, isso lhe pareça extravasamento para os júbilos anelados, senão desbordamento das paixões inferiores que mais fazem amargar seu cotidiano. já, de si mesmo, tão amaro.
  
3. – Por ser uma festa de cunho material, somos induzidos a pensar que a maioria dos participantes não sejam religiosos. Dado que o ser humano precisa dissipar as energias acumuladas, não poderíamos, então, classificar o Carnaval como “um mal necessário”, pois, sem ele, que permite extravasar, e sem a religião, que permite equilibrar essas cargas energéticas, os homens, inevitavelmente seriam levados a atitudes agressivas ou neuróticas no dia-a-dia?
R – A mim me parece que tudo isso não passa de tenebroso sofisma. Vamos por partes, a fim de expressar-me melhor.
O Carnaval não é somente uma festa de cunho material, como se poderia supor. Ele é profundamente espiritual, só que a faixa espiritual, em que se situa, é a dos Espíritos infelizes que se locupletam com os desejos e usanças daqueles outros que, embora encarnados, ajustam-se aos apelos do Além infeliz, servindo-lhes de alimárias ou de vasos nutrientes, onde as sombras babejam e triunfam por momentos. Está claro, com isso, que os que se banqueteiam nesse festim, embora se digam religiosos, só o são na fachada. Não aprenderam que não se pode servir a Deus e a Mamon, que ser religioso é assumir um compromisso com a própria consciência. Não foram advertidos por seus líderes que tais festividades momescas tiveram seu incremento nas orgias templárias da Velha Roma. do mundo antigo, nas loucuras das homenagens aos deuses Lupércio, Saturno. Baco etc, ditas festas em que não faltavam a luxúria, os excessos de toda ordem, do prato às explorações sexuais, determinando miséria moral e material, como enorme soma de sofrimentos.
Por outro lado, meu companheiro, se me é dito que o Carnaval é o extravasador e que a Religião é equilibrante, creio que, em boa linha, nos quedaríamos com a Religião. Entretanto, a grande parte escolhe a descarga carnavalesca.
O que vemos é que, muito embora se afirme ser o Carnaval um extravasador das tensões, não encontramos diminuídas as taxas de agressividade e de neuroses, que infestam nossas cidades, as mais diversas, dando-nos, isso sim, um somatório de violência urbana, de infelicidade familiar como jamais ocorreu no mundo contemporâneo. Creio que devamos repensar a questão do Carnaval, a fim de não desculparmos o que é indesculpável, pelo menos na conotação que se lhe dá atualmente.
 
4. No campo físico, já conhecemos algumas das conseqüências do “reinado do Momo”, como por exemplo a proliferação dos abortos, o aumento da criminalidade, múltiplos suicídios, o incremento do uso dos tóxicos e de bebidas alcoólicas, assim como o surgimento de novos viciados, e muitas outras. O que você citaria como conseqüência no campo espiritual?
R - No hemisfério espiritual, encontramos por conseqüências todas as decorrentes dos excessos e erros e crimes apontados na sua pergunta. é mais um testemunho de que as “alegrias de Momo” não são tão alegres como parecem e que, ao invés de descontrair, muitos são traídos pela invigilância, pela irreflexão, pela imoderação.
 
5 - Estaria sujeito às influências negativas o indivíduo que, não se integrando aos folguedos, saísse à rua, apenas para assistir aos desfiles, ou mesmo para, simplesmente, apreciar os acontecimentos?
R - Os Espíritos do Senhor orientam-nos, através da Doutrina Espírita, que Deus vê as intenções nossas. Jesus Cristo, por seu turno, diz-nos, em Lucas 6:45, que onde estivesse o nosso tesouro, aí estaria o nosso coração, dizendo, sem dúvida, que nos deslocaríamos em espírito para aquilo a que déssemos valor. Há um provérbio popular que prega que quem sai na chuva é porque deseja molhar-se... Entendemos que, se tomamos conhecimento do que está ocorrendo nas ruas e nos clubes, se nos damos conta das nossas próprias tendências pouco recomendáveis, na condição de “homem-velho” da referência paulina, há que pensar um pouco, antes de nos expormos às ruas, ainda que seja para assistir.
 
6. — Como você acha que o cristão-espírita deve proceder diante do companheiro que se mostra favorável ao evento?
R — Como deve. proceder com qualquer um que não nos compartilhe os conceitos e idéias, ou seja, respeitando-o, compreendendo-o, sem. contudo, permitir que ele nos “faça a cabeça”, usando uma expressão muito em moda.
 
7 - Que atitude se poderá tomar para mantermos nossos filhos, ainda crianças, quando não livres da influência, pelo menos livres da fascinação que o Carnaval exerce sobre eles?
R — Entendemos que a família tem fundamental importância em tudo isso. É a velha questão tão educacional que vem à tona, Se os pais não freqüentam os festejos carnavalescos; se os pais aproveitam os dias dos feriados de tais festas para o descanso, para a convivência familiar harmoniosa e boa; se sabem conversar com os pequenos sobre a improcedência de nos arrojarmos a tais loucuras, exemplificando com a própria conduta o que diz, não vemos por que os filhos ficariam fascinados com Momo. Se mesmo diante do exemplo e dos informes e esclarecimentos eles o desejarem, deverá prevalecer o bom senso dos pais, não o permitindo, até que os pequenos de hoje conduzam as suas experiências de vida, fazendo o que bem entenderem; porém não antes de serem devidamente educados para viverem o bem que todos buscamos.
Muitos pais afirmam que soltaram seus filhos por causa das pressões de vizinhos, de familiares outros, dos colegas etc. Não se lembram, entretanto, os pais espíritas, que estamos diante dos graves compromissos com Espíritos ligados a nós, pelos vínculos reencarnatórios e que teremos que prestar contas da orientação e da condução que lhes tenhamos dado. sem que isto pese nos ombros dos demais, pelo menos a princípio. Tomemos por compromisso de honra a condução dos nossos, deixando de lado admoestações e zombarias, motejos e incompreensões, porque somente o tempo dirá do nosso acerto, com o salário da paz e da alegria.
 
8 — Com relação aos nossos Centros Espíritas, é válido fechar as portas nos dias do Carnaval, ou mudar o procedimento das reuniões?
R — Realmente, seria muito bom se pudéssemos continuar nossas atividades doutrinárias, em nossas Instituições , exatamente porque são os dias em que mais necessárias se fazem as preces e as vinculações com os Bons Espíritos, por múltiplas razões, bem óbvias, por sinal. Entretanto, não deveremos olvidar que grande parte dos Centros estão em locais de muito movimento carnavalesco e que, ainda que não estejam, os companheiros das tarefas deverão deslocar-se de seus lares, atravessando o tumulto e as dificuldades, se ampliam com os riscos de variada monta para os passantes. E is a razão porque, costumeiramente, se interrompem os trabalhos nos Centros Espíritas nesses dias, o que não representa que devamos deixar de orar e vigiarmos, onde e com quem estivermos, servindo como antenas de nobres inspirações e assistência necessárias, como verdadeiros cristãos que desejamos ser.

Fonte: Jornal Mundo Espírita - Fevereiro/1988

Artigo: BRINCAR CARNAVAL


BRINCAR  CARNAVAL    

Cel. Pedro de Almeida Lobo
 
       
Carnaval. A maior festa popular brasileira.
Outrora foi desprendido de segunda intenção esse divertimento coletivo.
Tanto nos grandes e luxuosos salões, como nos pequenos e humildes blocos de rua, a música e a dança eram o epicentro dos acontecimentos. Todos os anos, a partir do segundo semestre, havia fervoroso concurso de músicas carnavalescas. Frevos, sambas, marchinhas e marchas - ranchos cujas letras  traziam, nas suas intimidades críticas, jocosidades e até ingenuidade, sem apelar para a libertinagem, devassidão ou desrespeitos ético-morais.

Dentre os dias de folia eram realizados concursos de fantasias cada uma mais luxuosa do que as outras. As vencedoras tornavam-se capa das revistas e apareciam nos melhores jornais da época exibindo os sorrisos de quem a defendessem nas passarelas.

 O deplorável naquele tempo era o  lança-perfume cujo conteúdo era combatido por se tratarem, segundo a visão da época, de substância alucinógena ou coisa que o valha. Havia muita crítica a esse respeito. Pense bem se aqueles críticos julgassem as substâncias usadas atualmente?

A bem da verdade, o Carnaval, principalmente nas grandes cidades, ficou reduzido aos exibicionismos dos carros alegóricos, nos sambódromos   com as  escolas de samba invadidas pelo luxo  que nem sempre é provido por fontes lícitas.  Nas avenidas os trios elétricos barulhentos alimentados com ritmos descaracterizados do fim a que se proporia. Os pequenos blocos perderam suas expressões.

É inegável que agora tudo mudou para pior.
Não se ouve mais músicas de Carnaval. Foram substituídas pelo forró, pagode, Funk, etc. As fantasias pela nudez. O lança-perfume pelas drogas  ilícitas acompanhadas por farta distribuição de camisinhas.

Seja como for festejado, o  “reinado de momo”, algumas pessoas aproveitam-se dele para tirarem  ou colocarem máscaras,  onde a personalidade pode ficar controvertida e descompromissada com a ética porque a  imoral  fica camuflada pelas  trevas ardilosas do  anonimato.
Não é crime ou pecado brincar Carnaval desde que o faça com parcimônia. 

Pedro de Almeida Lobo é tenente coronel do exercito, representante da Cruzada dos Militares Espíritas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (CME-MT/MS), dirigente e orador espírita em Campo Grande (MS)



Artigo: Muito além das competências

Muito além das competências



    Todos os professores anseiam por uma mudança radical que possibilite desenvolver competências em vez de passar conteúdos e fazer avaliações. Só que o rompimento do processo é gradual, mostrando resultados. Para isso é necessário muito estudo e práticas novas, mesmo tendo de cumprir os padrões exigidos pelo modelo atual-medieval.

    É preciso entender que somos seres espirituais e que as diferenças não combinam com padrões. Pensar nisso já é um começo para desconstruir aos poucos os velhos métodos, unindo forças e grupos que pensam a mesma coisa para exigir as transformações que já estão começando, mesmo que ainda não as percebamos.

    A burocracia existe, mas é necessário seguir novos modelos, procurando sempre avançar e não desanimar, nem se deixar levar pela revolta. O que vai resolver é a prática do conhecimento, rompendo barreiras, mesmo que isso tenha um custo elevado, pois os resultados compensam os desgastes e os enfrentamentos.

    É preciso forçar a ruptura, sim, e não apenas ficar reclamando das obrigações impostas pelo sistema, pois há teóricos e pensadores que mesmo com as melhores das intenções ainda não entenderam essa necessidade de transformação e de impor uma nova ordem pedagógica, ou como disse Divaldo Franco, uma nova psicopedagogia.

    Também não podemos exigir educação só para ricos ou esperar que o governo dê as ferramentas e os salários necessários para o trabalho dos educadores. Lutar por melhores condições é obrigação de todos, mas temos de ter a consciência de que educação cabe em qualquer lugar.

    Junto com essas reivindicações temos que nos doar com muito amor pelos pequenos seres que todos os dias estão à nossa espera para crescer como espíritos que vieram para evoluir.

    Ensinar a aprender e não apenas ensinar, despertando em cada indivíduo as suas potencialidades. Essa é a regra que o governo e o sistema, mais dia, menos dia, terão de engolir e apoiar.

    As imposições burocráticas marginalizam, levam ao fracasso e impedem as mudanças. O que deve ser mudado todos já sabemos. Quebrar o paradigma da educação como um todo é obrigação de quem quer evoluir. Temos de rever tudo. Só isso. Como fazer, é outra história que pode começar em nós mesmos, em nossas consciências e em nossas competências.

    A nova geração se recusa a aprender dentro dos velhos padrões da moderna educação.

    Sem entender isso, vamos continuar reclamando, deixando tudo como está

Eugenia Maria é professora, jornalista e pesquisadora.
Coordenadora do Projeto FloreSer :http://projetofloreser.blogspot.com/

'Nosso lar' completa ano de Chico Xavier nos cinemas


    Adaptação de livro mais popular do médium estreia em setembro.
    Em abril, cinebiografia sobre ele também chega aos cinemas.
    Ano de centenário de nascimento de Chico Xavier, maior expoente do espiritismo no Brasil, 2010 terá o lançamento de dois longa-metragens sobre ele nos cinemas.
    Além da cinebiografia dirigida por Daniel Filho, que deve estrear em 2 de abril, os brasileiros verão em setembro o médium em "Nosso lar", adaptação do livro de mesmo nome psicografado por Xavier em 1944. Maior clássico da literatura espírita nacional, o romance - que acabou virando série - é contado sob o ponto de vista do espírito André Luiz, que, como um repórter, transmite suas impressões sobre o mundo espiritual pós-vida para Xavier.
    Dirigido por Wagner de Assis ("A cartomante"), "Nosso lar" é rico em efeitos especiais. "O filme todo se passa em uma cidade espiritual chamada Nosso Lar, e o maior desafio foi a construção dessa cidade", explica a produtora do filme Iafa Britz. "Durante meses, nossa diretora de arte e um grupo de arquitetos se debruçaram sobre esse projeto, que é verdadeiramente arquitetônico. Depois, tudo foi recriado pelo pessoal dos efeitos especiais."
    Para a fotografia e os efeitos especiais foram convocados profissionais internacionais, incluindo o diretor de fotografia Ueli Steiger (de "10.000 A.C", e "O dia depois de amanhã") e o supervisor de efeitos especiais Lev Kolobov, da empresa canadense Intelligent Creatures ("A caçada", "Babel" e "Watchmen"). No elenco, "Nosso lar" tem Renato Prieto, Othon Bastos, Ana Rosa, Werner Schunemann, Lu Grimaldi, Nicola Siri e Chica Xavier e Paulo Goulart - que também participa do longa de Daniel Filho.
    Sobre a possibilidade de bater de frente com outra produção sobre Xavier nos cinemas neste ano, Britz afirma que "não tem concorrência". "Um filme é 'primo' do outro. 'Chico Xavier' sai em abril, e o nosso, em 3 de setembro. E são filmes muito diferentes. 'Chico' é baseado em uma biografia escrita por outro autor. 'Nosso lar' é uma adaptação de uma obra que foi escrita por ele, um livro que teve tiragem de 2 milhões de cópias e que, estatisticamente, foi lido por 16 milhões de pessoas", diz a produtora, envolvida no projeto desde 2005.
     "Sabemos do potencial do filme e esperamos que ele atinja o público como um todo. Qualquer um pode gostar e se interessar por 'Nosso lar'. É uma história que pode ser contada não só para quem é espírita mas para qualquer um", conclui.

Fonte: G1 - Globo.com

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Emmanuel sobre o Carnaval



O CARNAVAL

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a
existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura
generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos
felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos
seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos
sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as
sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente
incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos,
prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso
espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas
indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais
esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos
aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das
forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não
basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de
esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de
necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os
salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas
por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos
deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas
consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos
necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam:

* Os leprosos,
* Os cegos,
* As crianças abandonadas,
* As mães aflitas e sofredoras.

Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se
preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme
o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a
esperança dos que choram e sofrem?

Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de
nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas
possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes
para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio
coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto
houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza,
ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria
moral.


Emmanuel 
Chico Xavier em Julho de 1939
Revista Internacional de Espiritismo.


terça-feira, fevereiro 02, 2010

Herdeiros do Novo Mundo estréia dia 13 de Março.



















    Após o grande sucesso de "O Amor Jamais Te Esquece" e de "A Força da Bondade", a Companhia Operários do Palco e a IDE Editora apresentam o novo espetáculo “Herdeiros do Novo Mundo”. A peça teatral é uma adaptação da nova obra de Lucius / André Luiz Ruiz, com adaptação e direção de Marco Nicolatto.


Acesse www.operariosdopalco.com.br para conhecer um pouco mais deste trabalho.
Informações: Companhia Operários do Palco
(11) 5641-4491 / 7741-6272

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Programa Transição nº 70 - Série Psicológica de Joanna De Ângelis - parte 1/3

Programa Transição nº 70 exibido no dia 31/01/2010 pela Rede TV, apresentador Mario Mas e o entrevistado Divaldo Pereira Franco com o tema Série Psicológica de Joanna De Ângelis onde esclarece sobre a psicologia transpessoal e o Espiritismo, traumas infantis, medo, culpa



Nesta parte Divaldo fala sobre o perdão, conflitos psicologicos, resentimentos, culpa e o medo


Divaldo esclarece sobre a psicologia transpessoal, saúde psiquica, meditação auto consciência, exemplos de Jesus.